“Achava que se fosse sincero me perderia (está parte está certa: teria mandado ele à merda!)”
Só que não né, miga. Tanto é que você tá pensando em perdoá-lo kkkkkkk.
Eu sinceramente não acho que ele achou um erro ter transado com tantas mulheres, mas sim se sentiu pressionado – e triste – ao ter dado a repercussão que deu (contigo) ao ter contado que transou com as mesmas. Sem contar “que você deixou”. Aí aliviou mais ainda alguma possível pressão psicológica por 2 ou 20 a mais kkkkkk….
No fundo você também acredita que ele é assim e provavelmente não mudará, mesmo que diga que sim. O cara gosta da putaria e é isso aí. Todo mundo sabe disso (inclusive você), e sabe-se lá se você “não aceitou essa vida” não bem porque gostava, mas sim porque sabia que a pessoa que você ama não viveria sem a mesma. E aí, se você meio que “aceitou” (pra não se sentir muito corna?), não sei se faria sentido ficar mais ou menos chateada “com os detalhes sórdidos” kkkk. Só se fosse na questão de estatísticas das doenças, porque de resto, é só um número que não mudaria (muito) a ideia/consequência final da coisa, que pelo o que entendi, já foi meio “pré-combinado” entre vocês.
Há quem diga que quem transa com várias pessoas é porque não se sente completo com uma mulher só (ou seja, não a ama?). Há quem diga que existe amor desconectado à putaria. Porém, se no fundo você já sente que, te amando ou não, ele não te ama da maneira que você gostaria, por que ficar com ele? Eu entendo que às vezes você queria que ele só te pedisse um passe livre ou outro. Mas se você já se tocou que a vida dele é um passe livre, faria uma super diferença se a gente falasse que ele te “ama pouco ou muito?” Você acha que conseguiria resgatar a confiança nele a troco “de um possível amor”? Porque eu acho que não. Ao menos não sem uma boa dose de tempo + terapia. E olhe lá!
A boa notícia é que o vício em sexo/putaria, na grande maioria das vezes, tem a mesma ligação que existe com qualquer outro tipo de vício: vazio interno, quem sabe depressão ou outro tipo de “problema”. Ao se sentir “preenchido”, pode ser que ele melhore (lembrando que tudo em excesso vira “doença”). Porém, ele concorda com minha lógica? Acha que isso é um problema ou que chique mesmo é ser o fodelador? Quer mudar? Não existem garantias.
EU no seu lugar não iria querer levar essa vida, nem perderia meu tempo “pensando se ele um dia me amou ou não”. Nessa hora, romantizar a história não mudará o fato de estar praticamente impossível voltar a confiar nele. Volto a falar: ao menos não sem uma boa dose de terapia e força de vontade DOS DOIS (não sei se ele estaria MESMO interessado nisso). Quanto a ter te pedido em casamento na hora do desespero, desconsidere, porque mesmo que ele se case de fato, não sei se mostra o que você de fato gostaria de ver.
Talvez seja a hora de entender que a vibe dele é diferente da sua. Às vezes, dói menos aceitar do que ficar girando em torno do próprio rabo, tentando entender coisas que, querendo ou não, nem ele poderá te garantir. No fundo você sabe que se tratam de pessoas muito diferentes a ponto de que, mesmo que você negue, será muito difícil conviver. A não ser que você entre de coração e fique FELIZ em seguir os padrões dele, porque querer moldá-lo aos seus provavelmente não dará certo….
Peça exames de DSTs para ele também, e faça os seus! É o mínimo para qualquer casal, e 110% obrigatório para quem leva essa vida.
Boa sorte!