Eis um texto que pensei que nunca iria escrever pro site, porém, são tantas perguntas, mas tantas e basicamente todos os dias, que achei legal dar esse esclarecimento. E por que achei legal? Simplesmente porque muita gente fica confusa a respeito de quem procurar e em que momento procurar, ainda que claro, todo mundo possa usar inclusive esses três profissionais simultaneamente =).
Obviamente, esse texto não pretende ser o dono da verdade a respeito de nenhuma dessas profissões, mas é sim um resumo básico sobre o meu conhecimento + a minha conversa com alguns representantes dessas profissões. E se alguém quiser acrescentar algo, deixa aí nos comentários que todo adendo é bem vindo =).
Lembrando que todo mundo tem problemas, porém, busca ajuda quem se preocupa em solucioná-los, né não?!
Vamos lá:
Psicólogo
Quem nunca frequentou um desses? Esse profissional já é conhecido por todos. Em geral, ele mais te escuta, evita se “intrometer diretamente” e tem o objetivo de que você chegue às suas próprias conclusões “sozinho(a)”, utilizando do conhecimento que tem sobre as nuances psicológicas e comportamentais que ele percebe em você. Ou seja, ele mais deixa “você se ouvir”, do que fala (diretamente) as opiniões dele contigo.
Ao contrário do que alguns pensam, ele não é apto a receitar remédios, ainda que alguns tenham liberdade para receitar florais.
Psiquiatras
Esses sim podem receitar medicamentos (de farmácia). Ou seja, esse profissional é necessariamente um médico. Porém, você não fica indo se consultar periodicamente “pra desabafar”, tal como você pode fazer – por exemplo – com um psicólogo ou com um conselheiro amoroso. Em geral, ele só precisa te ouvir até saber o que você tem, afim de te passar a medicação adequada.
Afim de contextualizar esse dado, perguntei para uma amiga que frequenta esse profissional e ela disse que, no caso específico dela, ela costuma conversar com ele durante uns 20 minutos/meia hora: diz o que sente, etc. Ele receita um remédio e pede para que ela volte uns meses depois (em média 6 meses, no caso dela) para ver se renova o remédio (ou não), etc.
Conselheiro(a) amoroso(a)
Eis a minha atual profissão: Olarrrr!
Por ser algo novo, e assim como todas as profissões novas, o povo costuma ter muitas dúvidas. E a depender do conhecimento de cada um, até mesmo preconceito – já que não existe uma formação superior “em conselheiro amoroso”, ou talvez exista a mais importante: a de vida, a de aprovação com o público que consome e de empatia.
Cabe dizer que, ainda que muita gente cisme em comparar, o conselheiro não tem nada a ver com a psicologia, ainda que claro, converse sobre o comportamento humano!
Em geral, são conselhos mais diretos e práticos para o dia a dia (como uma espécie de coaching). No meu caso em específico, quando atendo uma pessoa, eu digo diretamente o que acho – ainda que deixe claro que a decisão final será sempre dela – e dou dicas práticas. Digo onde acho que ela tá “comendo bola”, onde acho que pode melhorar, minha experiência com os milhões de leitores que passaram nesse site até o dia de hoje + o que ela pode usar pra vida dela, etc. E aí, a gente debate tudo a partir disso, como se fôssemos velhos amigos e essa é a parte que eu particularmente mais gosto, pois costuma render boas risadas também kkkk.
Sempre digo que não busco apenas aconselhar, busto entreter e deixar as coisas mais leves também. No meu caso, sou uma espécie de amiga bem sincera-prática-direta, pois prefiro perder o “consultante”, do que perder a sinceridade (até por uma questão de ética ao que me proponho a fazer, que é ajudar a resolver o problema, né?).
Assim, dando um outro exemplo, se uma pessoa está em depressão profunda, eu recomendo que ela procure um psiquiatra. Porém, se ela tá com dor de amor, precisando de dicas sobre relacionamentos, fetiches, timidez, falar em público, “desaluviar um estresse”, etc, talvez o conselheiro seja uma ótima pedida.
Como já tenho o site há alguns anos, quem me procura costuma ser quem gosta dos meus conselhos ou pessoas que foram indicadas por algum leitor que gosta dos meus conselhos. Porém, como dito anteriormente, nada impede que uma pessoa se consulte com um psicólogo ou um psiquiatra e converse comigo também, visto que de acordo com o que muita gente que atendo diz, eles consideram formas de trabalhar diferentes, e que por isso podem ser complementares.
Pra finalizar, algo que sempre digo para todo mundo é: não importa o profissional que você escolher, ou até mesmo a sua opção em procurar dois ou três ao mesmo tempo: não deixe de procurar ajuda por achar que “vai gastar dinheiro”, “perder tempo”, ou até mesmo “pagar mico” (olha a insegurança, heim!). Saúde mental e de vida nunca será gastar algo: isso é investimento. Gastar tempo/dinheiro é comprar uma roupa que você nunca vai usar ou uma comida que você nunca vai comer. E claro, se você não gostar do profissional, seja lá qual for, troque-o: você só não pode deixar de tentar fazer algo por você.
Acho que é isso, me esqueci de algo?