Leitora: Tenho 52 anos, casada há 12 anos. Estou no segundo casamento. Meu marido tem 49 anos. Durante nosso casamento tivemos relações sexuais nos primeiros dois anos, depois ele não teve mais ereção. Por essa razão fiquei durante 6 anos sem relações sexuais. No início achei estranho, mas depois procurei me acostumar. Há três anos, meu esposo teve que viajar para trabalhar em outra cidade, e lá fixou residência. A cada seis meses vou vê-lo. Fiquei residindo na minha cidade, mas em outra casa. Ele quer que eu vá ficar com ele, mas nesse intervalo, conheci um rapaz 28 anos mais jovem que eu. Ele me trouxe a juventude. Ele é muito sexy, atencioso e gentil. Gosta de dançar e se divertir. Ele gosta de mim, mas sinto um vazio, pois ele não demonstra um sentimento forte como eu gostaria e não me sinto segura quando estamos diante de mulheres mais jovens. Além disso, ele é solteiro e não tem filhos. Sei que um dia irá procurar uma mulher jovem. Meu marido já me traiu muito, não sei como, pois não tem ereção. Ele fuma e bebe e quando bebe se torna extremamente insuportável. Não tenho mais paciência com ele. Estou em dúvidas: se peço divórcio e fico sozinha ou assumo minha relação com o jovem. Sei que terei que enfrentar filhos e amigos. Tento ser discreta, mas pessoas já me criticam. O que fazer?
Que isso!! Seu marido ficou 6 anos sem te comer, te traiu, fica bêbado insuportável e ainda mora longe? Manda benzer e saia fora!!! Não estou achando ele com muita cara de broxa não: como é que ele conseguiu comer as outras? Sinceramente, acho que ele perdeu foi o tesão por você e já faz tempo. É triste, mas vamos encarar a realidade, até porque a química entre vocês não bater não significa que você seja “feia, gorda, boba e chata”, mas sim que ninguém tem afinidade sexual com todo mundo, né? Isso é normal, seu azar foi “apenas” ter se casado logo com um dos “tesão negativo” por você. E tem outra, supondo que ele seja realmente broxa, no mínimo ele tomou o azulzinho com as outras porque ele tinha interesse em trepar, né? Geralmente o homem broxa só perde a ereção, não o tesão! Em outras palavras: quem quer se vira e se ele não se virou nem com o remedinho para te comer é porque não quis.
Agora indo para o novinho, responda sinceramente: você paga as contas dele? Dá algum tipo de conforto que ele poderia estar contigo por interesse? Se não, largue desse seu marido e tire o atraso com ele, oras! Até porque, convenhamos que esse seu casamento já terminou faz é muito tempo: sem sexo, sem carinho e morando a quilômetros de distância? Tá mais é com cara de descarrego e só sobrou a relação no papel, bem como os gastos com passagens aéreas para vê-lo, né? Só prejuízo!
Eu penso que você não deveria comparar o seu marido com o seu amante no sentido de ter que escolher entre um ou outro pelo simples fato de que o caso entre ambos é bem específico e diferenciado. O seu marido você deveria terminar porque independentemente de você ter ou não um amante, essa relação já está mais falida do que fita cassete. Já o novinho (por enquanto) você não deveria assumir porque independentemente de qualquer coisa, ele não te passa segurança, nem amor suficiente para você assumi-lo, entende? Ao mesmo tempo, se ele não é interesseiro, é gentil e bom de cama, tá bom para você começar elevando a sua autoestima e se sentindo desejada: afinal e contas, quem é que não quer um quindinzinho desses depois de ter se livrado de um marido broxa? rs. Só não crie expectativas e use a inteligência que papai do céu te deu para não sair de um problema e entrar em outro, ok?
Quanto às suas concorrentes novinhas e cocotas, acho que esse é outro caso a se pensar: se você já acha que o novinho não te ama o suficiente e, ainda por cima, pensa que a qualquer momento ele poderá te trocar por uma franga nova, eu sinceramente levaria isso como incentivo para pensar em encontrar gente da minha idade – ou ao menos procurar uma terapia para elevar a autoestima e saber lidar melhor com a situação, sabe? Sei que o politicamente correto é dizer que para o amor não existe idade, que tudo que vai contra isso é “preconceito” e blablabla, mas sinceramente? Nesse caso em específico eu iria pelo caminho do que me deixa mais confortável, nem que seja ficar solteira, até porque cá para nós, até o dia de hoje nenhum dos dois parece ser um príncipe super apaixonado disposto a se sacrificar por amor, né?
Boa sorte!