Leitora: Sempre me considerei heterossexual, pelo fato de só me apaixonar por homens. Já fiquei com garotas, mas mais por diversão, sem sentimentos. Até que me apaixonei por uma mulher. Me surpreendi por ser capaz de sentir aquelas coisas por ela, já que só havia sentido aquilo por homens. Ficava nervosa ao vê-la, ao falar com ela, queria estar sempre com ela, achava ela a mulher mais linda do mundo. Hoje já nao sinto mais nada por ela, nem voltei a sentir isso por mulher alguma. Mas cotinuo com a dúvida: aquilo terá sido somente uma fase, ou sou bissexual? Já que nao posso garantir que nao volte a sentir isso por outras mulheres.. quem sente uma vez, pode sentir duas.
Vou começar respondendo esse post com um comentário interessante tirado do site http://hypescience.com/as-9-maiores-descobertas-dos-ultimos-130-na-sexologia/ :
“De acordo com Freud, pai da psiquiatria e conhecido de qualquer um que tenha um interesse mínimo no assunto, todo ser humano é bissexual. Um dos sexólogos mais infames e conhecidos no mundo, Alfred Kinsey, aproveitou a idéia do antecessor e criou uma escala, de zero a seis, que determina a orientação sexual de uma pessoa. O zero seria uma pessoa totalmente hétero, enquanto o seis representa o homossexual convicto. De acordo com milhares de entrevistas anônimas realizadas nos Estados Unidos, Kinsey determinou que a maioria das pessoas acaba obtendo um três na escala, indicando um possível bissexual.“
Enquanto você pensa no assunto vamos falar que no fundo você talvez saiba a resposta ou tem medo de saber. Não dá pra afirmar com 100% de certeza que você é uma bissexual, mas convenhamos que você é mais bi do que aquelas mulheres que nunca pensaram ficar com outra nem por brincadeira!
Claro que há a questão da curiosidade e até da modinha do “vou ficar com uma mulher pra ver no que dá”, “quero passar por essa experiência” sem que a pessoa goste de fato do mesmo sexo. O que acontece é que muitas pessoas (pelo menos pelo o que percebo) querem mais levar nessa tal da experiência do que gostar de fato.
Tenho um amigo gay que sempre fala que se pudesse seria hétero, não por preconceito ou sei lá o que, mas porque na cabeça dele os pais o aceitariam melhor e ele poderia ter uma vida “convencional sem críticas de ninguém” e, não adianta falar que não nos importamos com a opinião dos outros porque nos importamos sim, e muito! É claro que tem famílias e, principalmente vários grupos de amigos que não dão a mínima se o amigo/filho é gay, bi, hétero ou sei lá o que e que os consideraria da mesma forma (ainda mais agora nessa época de orgulho gay que felizmente tem feito muita gente abrir a cabeça e o coração pra essa ideia).
Porém, acho que valeria a pena pensar que tipo de família e amigos você tem e até mesmo que tipo de pessoa você é (ou gostaria de ser). Ou seja, seria importante considerar o julgamento deles e o seu próprio julgamento sobre o assunto: “eles te aceitariam bem se você fosse uma bissexual?” ou melhor, “VOCÊ se aceitaria bem sendo uma bissexual?”. Pensar sobre isso é fundamental pra saber a resposta. Volto a falar: não é que você seja uma bi, mas, se fosse, talvez estivesse com dificuldades em admitir isso por causa de alguma dessas respostas caso no fundo você saiba (ou desconfie) que é verdadeiro aquilo que você não gostaria que fosse.
Eu também acredito na possibilidade de você ser fundamentalmente hétero, mas, ainda assim, ter um pezinho no bissexualismo que as vezes pode ser desencadeado. Ou seja, você pode fundamentalmente gostar de homens, o que não te impede de as vezes querer ter alguma experiência com outra mulher. É que nem a história do “eu prefiro muito mais o salgado do que o doce”, o que não significa que você nunca ficaria com vontade de comer um brigadeiro.
Vou começar respondendo esse post com um comentário interessante tirado do site http://hypescience.com/as-9-maiores-descobertas-dos-ultimos-130-na-sexologia/ :
“De acordo com Freud, pai da psiquiatria e conhecido de qualquer um que tenha um interesse mínimo no assunto, todo ser humano é bissexual. Um dos sexólogos mais infames e conhecidos no mundo, Alfred Kinsey, aproveitou a idéia do antecessor e criou uma escala, de zero a seis, que determina a orientação sexual de uma pessoa. O zero seria uma pessoa totalmente hétero, enquanto o seis representa o homossexual convicto. De acordo com milhares de entrevistas anônimas realizadas nos Estados Unidos, Kinsey determinou que a maioria das pessoas acaba obtendo um três na escala, indicando um possível bissexual.“
Enquanto você pensa no assunto vamos falar que no fundo você talvez saiba a resposta ou tem medo de saber. Não dá pra afirmar com 100% de certeza que você é uma bissexual, mas convenhamos que você é mais bi do que aquelas mulheres que nunca pensaram ficar com outra nem por brincadeira!
Claro que há a questão da curiosidade e até da modinha do “vou ficar com uma mulher pra ver no que dá”, “quero passar por essa experiência” sem que a pessoa goste de fato do mesmo sexo. O que acontece é que muitas pessoas (pelo menos pelo o que percebo) querem mais levar nessa tal da experiência do que gostar de fato.
Tenho um amigo gay que sempre fala que se pudesse seria hétero, não por preconceito ou sei lá o que, mas porque na cabeça dele os pais o aceitariam melhor e ele poderia ter uma vida “convencional sem críticas de ninguém” e, não adianta falar que não nos importamos com a opinião dos outros porque nos importamos sim, e muito! É claro que tem famílias e, principalmente vários grupos de amigos que não dão a mínima se o amigo/filho é gay, bi, hétero ou sei lá o que e que os consideraria da mesma forma (ainda mais agora nessa época de orgulho gay que felizmente tem feito muita gente abrir a cabeça e o coração pra essa ideia).
Porém, acho que valeria a pena pensar que tipo de família e amigos você tem e até mesmo que tipo de pessoa você é (ou gostaria de ser). Ou seja, seria importante considerar o julgamento deles e o seu próprio julgamento sobre o assunto: “eles te aceitariam bem se você fosse uma bissexual?” ou melhor, “VOCÊ se aceitaria bem sendo uma bissexual?”. Pensar sobre isso é fundamental pra saber a resposta. Volto a falar: não é que você seja uma bi, mas, se fosse, talvez estivesse com dificuldades em admitir isso por causa de alguma dessas respostas caso no fundo você saiba (ou desconfie) que é verdadeiro aquilo que você não gostaria que fosse.
Eu também acredito na possibilidade de você ser fundamentalmente hétero, mas, ainda assim, ter um pezinho no bissexualismo que as vezes pode ser desencadeado. Ou seja, você pode fundamentalmente gostar de homens, o que não te impede de as vezes querer ter alguma experiência com outra mulher. É que nem a história do “eu prefiro muito mais o salgado do que o doce”, o que não significa que você nunca ficaria com vontade de comer um brigadeiro.
Por fim, eu diria que não importa muito se você é hétero, bi, lésbica ou sei lá o que. O que importa é breguisticamente falando aceitar que, independentemente de qualquer um desses “rótulos”, é importante que você tenha uma vida cheia de sentimento e tesão pela pessoa que você está, e, se for uma mulher tudo bem! Se você só teve esse sentimento uma única vez na vida por uma mulher e agora só sente por homens tá tudo bem também, o triste seria se você não sentisse mais o tal do tesão e paixão por ninguém. Acho que sentir coisas legais que te façam sentir viva é importante inclusive pra você saber a que veio e, no fim, você deveria questionar muito mais se o que você sente/sentiu é/foi real do que se preocupar com o sexo da pessoa que provocou o tal do sentimento.
Espero ter ajudado e espero que você continue me mantendo informada sobre o assunto sempre que quiser!