Hoje eu e o Tião, um dos nossos queridos comentaristas vamos falar sobre um novo parangolê “das internets” que te dá a possibilidade de adotar um cara!! Com direito a opinião masculina e a feminina, muito chique!!
Você, garota, já se imaginou adotando um marmanjo para chamá-lo de seu? E você, malandrão, já pensou em se colocar em uma vitrine para ser adotado e bem criado por uma gatinha? Pois bem, agora você pode tentar essa nova abordagem de paquera em um serviço chamado Adote Um Cara.
Vindo da Europa e agora disponível no Brasil, esse serviço permite que os carinhas se coloquem numa “estante” virtual, que nada mais é que um cadastro com seus atributos físicos, intelectuais e gostos (sejam eles leves ou um pouco mais safadinhos). Com isso feito, o cara fica em “exposição” para que as garotas vejam e demonstrem interesse (colocar no carrinho) ou te adotem (finalizar pedido e marcar data e hora de entrega… acredite se quiser ou tire a prova kkkkkk).
Uma vez que a garota demonstre interesse, o cara pode começar a trocar mensagens com ela, pois antes disso o homem só pode enviar charmes, e cada homem só pode enviar “um charme” para cada mulher por dia. Este “charme” serve como primeiro passo dado pelo órfão para se oferecer para a boa samaritana que lhe interesse. Quando a gatinha libera o pretendente para trocar mensagem, aí sim eles podem conversar à vontade, até que um dos dois decida se continuam a conversa, ou se deixam pra lá e procuram outra pessoa. As conversas e charmes podem rolar com mais de uma pessoa, até que a garota reserve seu pretendente para ter exclusividade com ele por 24 horas (para ter uma aproximação mais direta e rolar um xaveco um pouco mais íntimo).
Como último passo, a dama finaliza seu pedido e define quando seu ex-órfão e futuro protegido deverá ser entregue. Todos esses passos podem ser pulados diretamente para “fechar o carrinho” e “finalizar a compra”, afinal, no mercado se o produto é bom mesmo você nem pergunta muito o preço (a loka querendo o príncipe logo pra não perder tempo hehe). O foco do site está sempre na mulher, então é ela quem tem (quase) todo o poder de decisão sobre a paquera. Além disso, ela tem total liberdade para paquerar quantos caras quiser ao mesmo tempo, bem como reservar e colocar no carrinho. Já os caras são como filhotinhos de pet shop que fazem de tudo pra chamar a atenção de suas futuras donas, ou seja, eles não têm muito o que fazer a não ser se mostrar o mais interessante possível, ou morder (bloquear) as mulheres que eles não querem hehe.
E o que será que um dos órfãos pensa disso tudo?
Opinião masculina da coisa toda:
Essa é a minha primeira colaboração direta aqui no Pergunte a uma Mulher (espero que a chefa não me arranque a orelha e aprove rsrs). Semana passada eu falei pra Luiza sobre o Lulu, e essa semana ela me perguntou sobre outro serviço. Agora não era mais sobre as fofoquinhas (boas ou más) relativas aos caras, mas sobre os bons corações femininos dispostos a adotar órfãos adultos já bem crescidinhos (muitas diriam “ounti mô deus”… sério, já ouvi isso e cai bem no contexto certo, mas não façam em lugares muito movimentados porque dá vergonha kkkkk). Há algum tempo estou solteiro e por gostar muito de novidades tecnológicas (além de trabalhar na área), acabei aliando uma coisa à outra e investiguei alguns desses serviços de paquera. Dentre eles, o de proposta mais interessante foi o Adote Um Cara, já que não é de se negar que a ideia de adoção de marmanjos tem seu lado humorístico. Alguém vai lembrar a época dos joguinhos de paquera de adolescente em comunidades do Orkut e na escola? Será que alguém me adotaria? kkkkkkkk.
O grande diferencial deste site é que o foco está no gosto feminino, pois são elas que dominam o orfanato. Isso é vantajoso, pois as mulheres não ficam sendo incomodadas pela falta de senso da parte perturbada da macharada. Cada cara só pode mandar um “charme” por dia para cada mulher, limitando a perturbação e deixando a mulher à vontade para conversar, reservar, e adotar seus preferidos.
Outra grande vantagem (de um ponto de vista mais pessoal) é tratar a paquera como algo leve e bem humorado: afinal, quem se propõe a entrar numa prateleira (ou no orfanato) para ser escolhido, já deu o primeiro passo na aceitação da brincadeira e sabe (ou pelo menos deveria saber) que a coisa deve ser levada na esportiva. Obs: Fico imaginando um monte de “produtos” correndo por aí até que chegam as damas para adotá-los e cabe a eles se mostrarem o mais apresentável possível: com boa embalagem, bom conteúdo e bom custo benefício final hehe. Isso já acontece nos Facebooks e Instagrams da vida, só que agora decidiram colocar isso com termos mais concretos e nem por isso pesados. Também entendo que o humor pode aliviar o clima pesado gerado pela paquera para os mais tímidos, ou o clima de desconforto (e ferrugem) para quem saiu de um relacionamento recente.
Até semana passada eu não tinha me tocado de como tem homem por aí que não sabe ser homem, mas aí veio a Lulu e revi um pedaço do mundo masculino (e por que não mundo humano?) não tão legal. Até então, eu não tinha visto problema nenhum em brincar um pouco com a paquera, mas havia esquecido que não se pode desconsiderar as pessoas que se levam a sério demais. Diferente do Lulu que, segundo a ótica de algumas pessoas, é invasivo, ou uma ferramenta para denegrir a imagem masculina, no Adote não há nada feito sem consenso, nem pra ferir ninguém. Entretanto, já li alguns textos falando de “objetificação do sexo masculino” nessa adoção virtual, e aí vejo um ponto que é encarado como negativo. Ser colocado numa vitrine para exibir seus atributos e “jogar charme” para chamar atenção de pessoas fará muitos se lembrarem das prostitutas (no caso aqui prostitutos hehe) em ruas ou vitrines (mais comum na Europa). Não vai demorar muito e algum cara vai querer processar o Adote por algum motivo qualquer, já que ele não vai querer aceitar a ideia da tão falada “objetificação”. Se bem que se, diferente do Lulu, ele entrou lá porque quis, agora desce pro Play!
Acho a ideia do Adote uma brincadeira válida e que deve ser encarada desde o começo como algo não tão sério. Claro que se um bom relacionamento sair de lá, os pombinhos devem se levar a sério e serem felizes, porém e como em todo canto, não vá esperando encontrar grandes coisas. Assim, se nada aparecer, não haverá frustração e, se algo der certo, a comemoração será bem vinda.
Infelizmente eu não usei o Adote o tanto quanto poderia, já que aqui na minha cidade tem pouca gente usando, daí minhas interações não foram tão grandes a ponto de fazer uma análise mais detalhada das pessoas que usam o serviço (ô povo devagar!). A boa notícia, pelo menos para os paulistanos, é que a coisa parece estar mais intensa por lá, pois 70% dos usuários moram na região. Portanto, se alguém usa e puder compartilhar mais detalhes pelos comentários, será bem vindo.
Uma opinião feminina sobre tudo isso:
Sério gente, eu não pude colocar a minha cara nesse negócio porque não estou à procura de um parceiro e ao contrário do que muita gente tem feito por aí, acho que um bofe só já está bom e já me dá muito trabalho kkkkkk. Mas enfim, se eu tivesse procurando um parceiro e estivesse em uma época bem humorada e sem vergonha de mostrar a minha linda “face”, acredito que eu me registraria nesse serviço. Porém, dando uma pesquisada por lá, algo me soltou aos olhos: meu Deus, quanta mulher bonita pra homem feio naquele lugar!!! É claro que tem homens lindinhos por lá, mas sinceramente, na minha humilde opinião a quantidade de mulher bonita está bem maior. Tem tipo 10 mulheres “de bonitinhas para cima”, para um homem do mesmo nível. Vixi, só a macharada fechando o blog voado para ir lá se registrar kkkkkkkkk.
A princípio achei a ideia do aplicativo meio bizarra: lá os homens são mercadorias, que como o nosso amigo Tião já disse, você pode adicionar no carrinho, reservar ou fazer a “compra” (adotar). Fora jogar o charme que graças ao bom papai do céu eles só podem jogar um por dia, lá os queridos podem fazer a propagandinha básica deles: falam sobre estilo físico, gosto culinário, transporte (o cara pode marcar lá que o transporte é os próprios pés e transporte público e aí quem curte um calhambeque já pode ver esse requisito e pular fora sem nem precisar gastar mouse com ele kkkk). Calma que o funcionamento do negócio é esquisito, mas nem tanto: se você gostou do que viu, você compra só figurativamente falando e não precisará investir o dinheiro do busão para comprar nenhum gatinho, até porque convenhamos que não raramente descobrimos que muitos não valem nem nossa meia suada e fedida (é, falar isso não foi feminino kkk).
*** Tá achando que vai comprar o cara mais lindo e delicioso da parada e ele será seu com apenas um clique, né loke? Então pare de se achar porque o negócio é mais embaixo: depois de finalizada a compra, esta não funciona como nos objetos normais do dia a dia, que “pagou levou”. Não, não, depois que você comprar o carinha você fica com um friozinho na barriga para ver se ele aceita ou não a sua compra, e aí, se o queridíssimo não aceitar, senta e chora que ele sairá do seu carrinho das gostosuras! E aí minha amiga, reza pra não sair todos os chocolates deliciosos do seu carrinho e só sobrar fubá para você (dizem que cada um tem o que merece, ô maldade! kk).
Minha conclusão final: Para quem tem senso de humor e quer ao menos tentar conhecer alguém legal, acho que não custa nada procurar por esse serviço. Porém, se você é daquelas que morre de medo de alguém conhecido ver sua linda face e te zoar para o resto da vida te chamando de necessitada da internet, é melhor você nem se registrar. Se bem que se esse alguém te viu é porque ele também estava cheirando algo por lá, né? Kkkk. Ao contrário do que achei sobre o aplicativo Lulu, esse me pareceu mais saudável e lúdico, visto que ele só mostra o que o usuário quer que mostre e ninguém vai lá dar notinha e denegrir a imagem de ninguém. No fim, parece um site de paquera clássico, porém, em uma roupagem mais moderna e com um linguajar mais lúdico para aqueles que não veem isso como tratar o ser humano como objeto.
Um questionamento que me veio aqui na cabeça: se fossem as mulheres que fossem compradas, será que não ia chover feminista falando que o mundo está regredindo e que até hoje as mulheres são tratadas como objeto?
*** O mundo tá moderno mesmo, heim! É, esse aplicativo é realmente bem mais moderninho do que muitos que tem por aí. Nele é “o homem que vira objeto e a mulher que chega” kkkk. Seria essa uma inversão dos papeis e que se a moda pegar terá que ter a revolução “masculina”? Já estou vendo tudo: a mulher lava, passa, cozinha, cuida dos filhos, trabalha, ajuda a pagar as contas, e agora também chega nos caras. Quero só ver o que sobrará para os homens daqui uns anos (interpretem esse questionamento como quiserem…).
Para as meninas que ficaram curiosas, aqui vai o facebook do Sebastião! rsrs
Sabe-se lá!
Já assistiu ao vídeo que fiz falando a respeito do sexo nos apps de paquera?