Um estudo realizado a partir de fichas médicas de mais de 3,5 milhões de pacientes, com a idade variando entre 21 a 102 anos foi apresentado hoje (28/03/2014) na conferência anual do Colégio Americano de Cardiologia, em Washington, nos Estados Unidos e divulgou que pesquisadores conseguiram detectar que há uma ligação entre o estado civil de uma pessoa e da mesma sofrer doenças cardiovasculares. Essa propensão independe do sexo, ou seja, serve tanto para homens, quanto para mulheres.
Se você sempre quis se casar, eis aqui mais um incentivo para você correr logo atrás da cerimônia. Esse estudo conclui que, para as pessoas casadas, o risco de sofrer com doenças cardiovasculares era em geral 5% menor do que entre os solteiros, porém, Carlos Alviar, da faculdade de medicina da Universidade de Nova Iorque e principal autor do estudo, faz um alerta aos apressadinhos:
“Os resultados do estudo não devem incitar ninguém a se casar precipitadamente“, disse.
Por sua vez, os divorciados ou viúvos sugeriram mais riscos de sofrerem com doenças cardiovasculares do que os solteiros e do que os casados. A lógica, começando pelo grupo de menor risco, seria essa: casados apresentaram menores riscos, seguido dos solteiros, depois os divorciados. E, por fim, os viúvos foram os que mais sugeriram riscos nessa história toda. Para estes, o risco era 3% maior em todas as doenças vasculares e 7% superior nas doenças coronárias.
Para as pessoas com menos de 50 anos, estar casado é capaz de provocar uma diminuição de 12% do risco de doenças cardiovasculares, taxa que se reduz para 7% entre as pessoas com 51 e os 60 anos, e que diminui mais uma vez para apenas 4% nas pessoas com mais de 61 anos.
“A ligação entre o casamento e uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares é mais marcada entre os jovens, o que foi uma surpresa“, também afirmou Alviar.
Os dados foram recolhidos junto de pessoas que participaram de um programa particular de despistagem de doenças cardiovasculares em mais de 20 mil ambientes nos 50 estados norte-americanos, entre os anos de 2003 e 2008.
Outras pesquisas de menor dimensão já tinham chegado à mesma conclusão, porém, esse estudo parece ser mais específico ao estabelecer riscos associados a quatro doenças do coração (doença arterial periférica, doença da artéria coronária e aneurisma da aorta abdominal e acidentes vasculares cerebrais) em função de diferentes situações familiares. Os estudiosos fizeram a ressalva de que a amostra incluiu uma proporção não muito elevada de participantes pertencentes às minorias raciais e étnicas, o que pode limitar o significado dos resultados.
Fonte: ABC News
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Para mim, esse estudo faz todo o sentido do mundo. Depois que casamos tendemos a ficar mais sossegados, querendo dormir de conchinha e no caso dos homens, ainda por cima tem sempre uma mulher pentelhando e falando “vai ao médico, vá fazer seus exames de rotina, amor”. O duro é quando você se casa com uma pessoa traste, aí acho que esse estudo vai por água abaixo e você morre do coração antes da hora…
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