A vida seguia seu rumo quando do nada acontece um acidente: a pessoa fica paraplégica e tem perda substancial de alguns movimentos e sensações do corpo. Sem contar aqueles que convivem com as restrições dos movimentos desde criança.
Não tarda para aqueles que, em plena capacidade física e sem poder se imaginar no lugar do outro, pensem que a vida sexual do cadeirante acabou.
Mas será que a vida sexual desses cadeirantes é tão difícil quanto a gente pensa? Nesse vídeo, você vai tirar muitas das suas dúvidas e concluirá que “sim”, o ser humano é capaz de se adaptar a todo tipo de mudança e sair dela de forma mais brilhante do que você imagina.
Inspire-se.
7 Comentários
Quando ocorre o acidente a pessoa que deve ficar com muitas duvidas tipo será que vou poder ter uma vida normal ,alguém vai querer ter algo comigo sabendo que sou cadeirante!
Vou ficar depende de alguém para o resto da vida!
O bom dessa historia que essas pessoas encontraram pessoas boas na vida delas .
Eu só queria saber como ter orgasmos só mexendo na orelha! Muitos cadeirantes conseguem!!
Somos dois Luiza, se descobrir me fala por favor 😉
PLAYER RUIMMMMMMMMMMMMMMMMM VTNC
Não só porque eu li algo a respeito, como pelo que eu vivi e como pelo que eu vivenciei como marido de uma cadeirante há quarenta anos, penso que posso contribuir para a qualidade dessa discussão. Eu aprendi desde os seis anos de idade que os meninos pela masturbação têm orgasmo sem ejaculação, é claro, com direito à excitação progressiva e um clímax e um curtíssimo período de latência, e com direito a repetir uma porção de vezes o ato (os meninos são multiorgásmicos.
Pena que com a chegada da puberdade e da primeira ejaculação, embora o orgasmo fique mais intenso, a perda de energia fica e período de latência ficam muito maiores, e maioria dos garotos perdem multiorgasmicidade, o máximo que conseguem são três orgasmos por turno do dia e mesmo assim a medida que vão ficando adulto essa bi ou triorgasmicidade vai diminuindo e maioria só consegue em média dois orgasmos por dia.
Na minha adolescência, tive namoradas que pareciam dar todas as evidências de terem atingido o orgasmo, mais de uma vez só com beijos na boca, trocando drops ou trocando uvas. E outras que pareciam chegar a sucessivos clímax só com carícias nos seios, mesmo por cima do soutien.
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Continuando, Eu me lembro, com doçura na alma, que na adolescência fiquei apaixonado por mulheres muito mais velhas *uns 15 a 20 anos, que se hospedaram em minha casa, e de que tive visões paradisíacas (lances).
E sonhando acordado com elas, fazendo coisas maravilhosas e prazerosíssimas, só com a força da imaginação de um adolescente donzelão, o que era normal na minha geração, tive em média um orgasmo de altas intensidade e qualidade, inesquecíveis, sem tocar no pênis, por dia durante uns seis meses.
Na juventude, em rodas de amigos e amigas, que gostavam de falar francamente sobre suas experiências sexuais, tomando cerveja, nos idos de 1968, ouvi várias colegas dizer que sentiam mais prazer e tinham os melhores orgasmos sendo acariciadas mais intimamente por via oral, pelos seus parceiros e que depois topavam a penetração mais para agradá-los e satisfazê-los.
E mais de uma chegou a dizer o ponto fraco delas era carícias digitais, manuais ou orais na flor anal, e tais estimulos eram suficientes para levá-las a detumescência mais de uma vez e que mesmo fazendo sexo com penetração só conseguiam o êxtase supremo se lhes fosse acariciadas as pétalas dessa flor.
Por que eu estou dizendo tudo isso? É para confirmar com minha experiência e o depoimento de outras pessoas, aquilo que disse um dos psicólogos que opinaram sobre o assunto, que a sexualidade está na cabeça, na mente ou na alma das pessoas e logo o orgasmo também. Há muitos caminhos que podem ser usados isolada ou conjuntamente para levar a pessoa a esse estado celestial que se chama orgasmo, que para muito é um momento em que o espírito se desdobra ou se desprende parcialmente do corpo e visita rapidamente a região espiritual do prazer, campo vibratório de altíssima frequência, no qual só se pode experimentar um pouquinho numa visita rápida e voltar logo senão pode morrer e a maioria é esperta e volta logo.
Então homens e mulheres principalmente podem ter orgasmos maravilhosos só com beijos na boca, só com carícias com os dedos e mãos e ou orais nos seios ou outras zonas erógenas como a nuca, a orelha, o umbigo, a parte interna das coxas e ânus. Muitas homens quando fazem sexo oral ativo nas mulheres de quem gostam, geralmente, ficam muito excitados com o perfume exclusivamente natural de uma vulva saudável, com o contato oral com a textura (maciez, delicadeza e a sedosidade), com os movimentos e contrações e com a visão belíssima da vulva (com seu conjunto de lábios, uretra e clitóris) e com sinais de que a parceira está sentindo muito prazer como os suspiros, os gemidos, respiração alterada, ereção do clitóris e o mexer dos quadris. E quase que eu esqueço, quando o homem supera e desmascara os mitos e preconceitos, é muito excitante e prazeroso degustar o néctar da flor mais íntima da mulher, é tão bom que cria dependência. A maioria dos homens ficam tão excitados com tudo isso que alcançam o máximo da sua potência e do seu desejo, não tem impotência que não se cure com essa experiência, e muitos sem perceber perdem o controle e entram em orgasmo maravilhoso espontaneamente, sem tocar no pênis, principalmente quando a parceira entra em uma detumescência daquelas, paradisíacas e inesquecíveis.
E para finalizar, eu tive a sorte de ter uma esposa cadeirante, que sofreu uma paraplegia causada por uma poliomielite aos sete anos de idade. Perdeu a força e os movimentos, mas não perdeu a sensibilidade das pernas. Como só o ultimo centro nervoso motor da medula foi atingido ela ficou com suas funções sexuais e eróticas intactas. Por ela ser muito responsiva e eu gostar de lhe fazer carícias plenas personalizadas estamos tendo uma vida sexual ativa até hoje, mesmo depois de quarenta anos de casados, com dois filhos e dois netos. Ela já tem 70 anos e eu vou fazer 69, agora em maio.