Pesquisa recente da professora Valeska Zanello, do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB), revela que os palavrões que mais ofendem as mulheres nem sempre são os mesmos que ofendem os homens. Ao menos não na mesma intensidade e no mesmo contexto.
A pesquisa durou entre 2007 e 2014 e, para obter os resultados, foi feito um questionário com 8 perguntas sobre os piores xingamentos e em quais situações.
700 pessoas de diferentes idades, unidades de ensino e classe social responderam. Veja os resultados para cada sexo:
O estudo também mostrou como a “mesma (ideia de) palavra” muda a depender do sexo que é xingado. Ou seja, se você chamar uma mulher de “vagabunda”, muito provavelmente a mesma interpretará como se estivesse sendo chamada de puta, e como a cultura geral é machista – inclusive entre as próprias mulheres – o xingamento leva o troféu de mais ofensivo para a maioria delas. Já um homem, quando é chamado de “puto” dificilmente se ofenderia na mesma intensidade (e arrisco a dizer que alguns até sentiriam orgulho, né? kkk). Só que o interessante é que, por outro lado, se ele for chamado de “vagabundo”, ainda que, ao contrário das mulheres ele dificilmente colocasse uma conotação sexual, também se ofenderia em grande intensidade por considerar que está sendo chamado de “sem objetivos”, ou “sem trabalho”, ou ainda um “folgadão” que não quer nada da vida, coisas vistas como extremamente negativas para a maioria dos homens.
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Gente, alguém já viu um homem sendo xingado de cafetão? kkkk.
Fonte com adaptações: Saúde Plena