Leitora: Olá, tenho 19 anos e namoro há praticamente 1 ano. Nesse tempo, muita coisa aconteceu (por incrível que pareça), foram vários altos e baixos que me deixaram um pouco insegura e na dúvida do que realmente meu namorado sente por mim. Enfim, nesse tempo que estamos juntos ele me propôs a morar junto com ele, porém, achei muito cedo porque não fazia 6 meses que estávamos juntos e não dei muita conversa… Há mais ou menos um mês atras, nós terminamos e eu tava decida a não voltar mais, mas… voltamos. Só que ele não falou mais nada sobre morar junto, mas daí resolvi perguntar, pois estudo à noite e meu curso fica perto da casa dele e ficaria melhor pra mim voltar já que saio tarde… Daí no meio da conversa ele me disse que não queria morar junto, que só queria namorar, disse que queria compromisso, mas não de morar junto. Ando desconfiada de certas coisas, qual a melhor atitude que devo tomar, será?
Obs: gosto muito dele, ele fez a diferença na minha vida e se tornou muito especial e a meu ver também sou especial pra ele.
Claro que 6 meses é pouco mesmo! Na verdade, é tão pouco, que até ele acabou desistindo da ideia no futuro kkkk.
Tem muito homem assim mesmo: no começo, ficam apaixonados e no calor da emoção nos pedem até em casamento, aí depois vai passando o tempo, eles pensam um pouco mais e desistem kkkkk. E isso não quer dizer que você fez errado. Muito pelo contrário, você fez tão certo que, antes não ter aceitado do que ter forçado uma situação prematura, na qual você poderia estar pagando muito mais caro agora.
De qualquer forma, não acredito que essa “desistência” necessariamente signifique que eles não gostem da gente (às vezes pode ser, claro), mas sim que depois que a paixão vai esfriando – que não impossibilita de virar amor – eles vão pensando: “Pra que a pressa se a gente se gosta? Temos mesmo que nos casar de papel passado pra provarmos algo a alguém? E se o casamento estragar tudo?“. Gosto de brincar que a paixão é mais burra do que o amor, mas que claro que se demorar demais pra “te assumir”, já vira comodismo e/ou falta de afeto mesmo =p
“Ando desconfiada de certas coisas, qual a melhor atitude que devo tomar, será?”
Desconfiada de quê? (tentem sempre deixar a pergunta clara, gente! Ainda que eu peça resumos, não é nada que umas 4 palavras a mais não clarifiquem). De chifre? De que ele tá paquerando outra? Saindo pras baladas? Do quê?
Se for algo do tipo citado acima, você só tem duas saídas:
1- Ou confia cegamente e acabou.
2- Ou dá um jeito de aparecer e/ou ligar lá nesses horários em que você fica desconfiada, pra ver o que rola.
Mas claro, tudo muito discretamente, tipo: “esqueci minha blusa aí e por isso toquei a campainha”, que nem nas novelas kkkk. E isso também não pode se tornar um hábito, não só pra ele não começar a desconfiar de você e se sentir pressionado, como também pra não te achar completamente maluca mesmo kkkkkk.
E se você mesma fez questão de enfatizar que se sente especial pra ele, pra que neurar tanto se sabe que ele gosta de ti? Só porque você quer ter pra onde ir depois do curso?
Não força não. Não mendigue atenção, nem brigue, nem nada do tipo. Simplesmente comece a observar se ele REALMENTE gosta de você, ou se é só VOCÊ que gosta e por isso dói pensar que talvez ele já não goste tanto assim. Se no fim você concluir que ele gosta e nem tá fazendo nada demais, relaxe, deixe o menino no tempo dele que uma hora ele aparece com uma aliança aí, rs. E se ele passar a vida inteira enrolando, aí sim você começa a pensar no assunto e a cogitar que, independente do sentimento de ambos, os “interesses maiores e de vida” não estão se batendo. O que importa é que você entenda que você só não vai descobrir se está sendo enrolada ou não se você não quiser, porque você é mulher e sem querer generalizar, mas já generalizando, mulher funciona melhor que FBI quando quer kkkkk.
E as pessoas mudam de ideia, fazer o quê? O que não significa que você também não possa mudar de ideia ao analisar certas coisas dele. Só não leve esse lance do curso muito a sério, porque mesmo que teoricamente “não custe nada te aceitar em casa, visto que fica melhor pra você”, acaba custando, pelo simples fato de que morar junto é uma decisão muito séria, que não pode ser pautada na praticidade de um curso e que vai muito além de gostar ou não de alguém.
Até mais!