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Home»Para pensar»As mulheres e a liberdade dos seus filhos: uma reflexão
Para pensar

As mulheres e a liberdade dos seus filhos: uma reflexão

Karina SimonBy Karina Simon30 março 2016<span class="dsq-postid" data-dsqidentifier="11731 https://pergunteaumamulher.com/?p=11731">83 Comentários</span>6 Mins Read
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Mulher poderosa

Desde o século XIX, o dia 08/03 é uma data simbólica para o movimento feminista em diversos locais do mundo. Esse Movimento surgiu reivindicando melhores condições de trabalho para as mulheres e, posteriormente, trabalhou para que tivéssemos direito ao voto e maior espaço em vários âmbitos da sociedade. Porém, apenas em 1977 essa data foi reconhecida pela ONU como o Dia Internacional da Mulher. Uma data que, na minha humilde opinião, é carregada de muito simbolismo e de grande importância em todos os lugares.

Me recordo que, quando criança, havia uma atividade na qual os meninos entregavam cartões para as meninas pelo nosso dia. Algumas meninas recebiam mais de um cartão, enquanto outras nada recebiam, quase como um dia dos namorados. Não fazia nenhum sentido pra mim essa troca de cartões ou os parabéns pelo Dia Internacional da Mulher. O que eu tinha feito? Por que eu merecia aqueles parabéns? Por que era tão importante naquele dia e só naquele dia eu ser mulher?

Essas eram perguntas que eu me fazia todos os anos enquanto criança. Nunca alguém me explicou toda a história que estava relacionada a uma data que é sim muito importante. Enquanto eu fui crescendo, fui começando a compreender como nós mulheres somos criadas diferentes, com obrigações e restrições diferentes dos homens. Eu, tendo dois irmãos, já briguei muito e já fui obrigada a engolir muitas vezes que eles podiam sair e ficar na rua até mais tarde, que podiam ir a lugares que eu não podia, que não precisavam participar das mesmas coisas que eu em casa. Hoje eu entendo que muitas das minhas restrições eram uma forma dos meus pais me protegerem e me ensinarem coisas que me preparassem para um futuro sob a perspectiva deles.

Se eu acho que de alguma forma eles estão errados? Bem, ninguém consegue só acertar. Eu mesma muito provavelmente vou passar muitas dessas mesmas coisas para a minha filha (pelo menos eu espero ter uma um dia). Vou querer protegê-la como toda mãe faria e, ao mesmo tempo, prepará-la para o mundo. O grande problema é que, assim como meus pais, eu vou ensiná-la a ter medos que, por mais que sejam justificáveis, não deveriam existir. Ela não deveria se sentir desconfortável ao passar em frente a um grupo de homens ou de andar sozinha, entrar em um táxi, ou de qualquer outra infinidade de exemplos que poderiam ser citados. E acima de tudo, eu vou querer que ela seja parabenizada no dia 08/03 por ser mulher, por ser inteligente e sempre mostrar isso, por ser forte, independente, confiante, dona de sua vida e de seu corpo. Mas será que tudo isso lhe será permitido? Será que a nossa sociedade avançará em passos tão largos assim?

Pensando em tudo isso e aproveitando a semana da mulher que já passou, acho que algumas coisas deveriam ser ditas, pois todos devemos pensar todos os dias no que representa uma mulher. Nós não merecemos parabéns apenas no Dia Internacional da Mulher. Merecemos congratulações todos os dias de nossas vidas por conseguirmos driblar as dificuldades e ameaças e nos sobressair. Vou explicar um pouco melhor:

Pensemos no que nos torna humanos. Não é só a nossa capacidade intelectual, é a nossa capacidade de sentir, de amar como nenhum outro animal pode. Sendo assim, somos capazes de amar incondicionalmente nossas mães, nossas irmãs, nossas filhas. Como pode esse amor ser tão distante quando se pensa em uma outra mulher? Cada uma tem a sua história, suas batalhas, suas vitórias. Por que, então, somos capazes de transformá-las em algo pequeno e não merecedor do mesmo respeito que prestamos à nossa família? Cada uma dessas mães, irmãs e filhas que sequer conhecemos (mas sabemos que vivem desconfortáveis ou até com medo de andar pelas ruas onde são assediadas de diversas formas por homens, onde o perigo parece eminente) são julgadas, seja por inveja de seu corpo, por ignorância ou por falta de amor ao próximo, por outras (choquem-se) mulheres e por homens.

Ser mulher nesse mundo não é fácil! Em quem podemos confiar? Pais e familiares (que às vezes abusam de adultas e crianças)? Mães (que por vezes preferem fechar os olhos para o que acontece com suas crianças)? Maridos/Namorados (que não sabem ouvir um não)? A maior parte das mulheres que sofrem algum tipo de abuso relatam ter sofrido por alguém que já conheciam (alguém lembra do “#meuamigosecreto”?).

Por semana, cerca de 13 mulheres morrem no Brasil, sendo que mais de 50% dessas mortes acontecem devido à crimes passionais. Passionais? Como uma paixão ou amor pode ser tão grande que leva alguém à matar a sua parceira? Por que não soube ouvir um não?

Moro em Brasília e vi nessa última sexta e sábado notícias de ex-namorados que assassinaram mulheres que haviam terminado os relacionamentos. Sinto dizer que, a meu ver, isso não é amor! É o reflexo de uma sociedade tão enraizada no machismo que faz com que o homem não aceite que a mulher não o quer e pense que se ela não for dele, ninguém mais a terá. É um sentimento de posse, como se tivesse comprado um objeto, algo sem vontade própria, que ele guarda em casa e usa como e quando quer!

É assim que nos sentimos. Somos tratadas como posse e somos criadas em uma relação de dependência dentro de uma sociedade que, em pleno século XXI, enxerga que brigar pela nossa liberdade a assusta e a faz nos tratar como párias.

Então, eu faço um apelo às mulheres: nunca deixem de brigar pelas suas vontades, seu corpo, seus sentimentos e pelo seu lugar no mundo! Não abaixem a cabeça! Vocês merecem parabéns todos os dias e a sua luta é tanto dentro de casa, como na rua! Eduquem as suas filhas a serem fortes e inteligentes, capazes de encontrar seu lugar ao sol! Eduquem seus filhos a respeitar a todos e todas. Os ensinem a respeitar e admirar as mulheres que todas nós somos! E aos homens: todas as vezes que vocês tiverem vontade de mexer com uma mulher na rua, lembrem-se da sua mãe, irmã ou filha. Tentem imaginar o que é ter medo de passar perto de grupos de pessoas, de sair sozinha, de ser constantemente julgada por olhos e mentes pouco caridosos. Ensinem seus filhos a nos respeitar! Vocês serão o modelo no qual eles se espelharão e nada melhor do que tentar corrigir seus próprios defeitos para que a próxima geração seja sempre melhor!

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Karina Simon

Bióloga interessada em vários aspectos da vida.

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