Leitora: Olá, tenho 21 anos e gostaria muito de uma ajuda. Meu ex-namorado e eu temos a mesma idade e namoramos há três anos, nos amamos muito e sentimos muito tesão e desejo um pelo outro. Mas toda vez que tentamos transar ele falha. Sou virgem e desconfio que ele também seja. Já havíamos conversado sobre virgindade antes e ele disse que tinha “feito o suficiente”. (O fato de ele ser virgem não é um problema para mim).
Broxar, quem nunca!? A princípio você terá que ser “a psicóloga” dele, afim de que ele tome coragem e procure um tratamento. Porém, boa vontade tem limite e não dá pra carregar o bofe sempre nas costas caso ele nunca queira se ajudar, okay?
Ao que tudo indica, o problema dele não é físico, mas sim psicológico. Como ele mesmo disse: “isso já se tornou um medo”. E aí, misturar tesão com medo é pedir pra broxar sempre! É como se ele tivesse criado um vício cerebral de “causa e efeito” a partir de um acontecimento passado que ele considera traumático (no caso broxar, seja ele virgem ou não), e por isso pensa que a negativa irá sempre se repetir.
Para sair disso, uma das soluções mais viáveis seria “reprogramar o cérebro” mesmo. Ou seja, sempre que viesse esse pensamento ruim, ele o bloquearia ao pensar em outro (positivo), ou até mesmo buscaria fazer outras atividades “pra se esquecer do passado que ele tanto odeia” (e que talvez ele nunca tenha te contado?). Dizem que o ser humano é incapaz de controlar o primeiro pensamento, porém, somos capazes de controlar a partir do segundo. E que depois de uma insistência de cerca de 21 dias, o novo pensamento já é capaz de se tornar um hábito.
Fora a PNL (programação neurolinguística, que ensina a ter mais “controle cerebral”, entre outras coisas), fale para ele ler sobre o poder da mente. E não, isso não é misticismo, é ciência. Fale também para ele ler inclusive sobre efeito placebo e, se ele curtir física quântica, até mesmo lei da atração! Sei que pra muita gente isso parece papo de hippie doido, mas ao juntar todas essas teorias, ele concluirá o que faz mais sentido para o caso específico dele e, consequentemente, poderá se ajudar de forma mais efetiva. Digo isso porque por mais que você faça a sua parte ao ser companheira e mostrar que o ama e compreende, só ele poderá se salvar, né?
Concordamos que tem grandes chances dele ser virgem, ou quem sabe ter transado (poucas vezes nas vida?), broxado – e por pensar que “isso não é coisa de homem”, pensa que será sempre assim. Sem contar que com certeza um monte de amigo dele já broxou, porém, como geralmente os homens não admitem isso entre si, seu namorado acaba pensando que ele é o ET da parada e só potencializa o trauma, rs.
De qualquer forma, o que mais importa nesse momento é que ele precisa admitir que está com um problema e procurar ajuda: seja com profissionais, estudando sozinho, ou de preferência, com as duas coisas!
Um parênteses: por que eu insisti tanto no problema psicológico? Porque se fosse físico, ele também não funcionaria nas preliminares, etc, concorda? E mesmo que ele ache que o problema é físico e diga que não vai ao médico porque tem vergonha, como muitos homens nessa situação têm, convença-o de que:
1- Esse médico (urologista e companhia) é como o ginecologista: vê tanto órgão sexual e problemas que não tá mais nem aí se ele tem problema X, Y ou Z, rs. Sem contar o profissionalismo que já vem, ou ao menos deveria vir, com a formação do médico, né?
2- A pessoa que ele mais “deve satisfações” e olhará para cara todo santo dia é você, não um médico que depois da consulta nem se lembrará mais que ele existe. Bem, ao menos não dessa forma pejorativa que ele pensa.
3- E na pior das hipóteses, mesmo se de fato fosse um mico, antes “pagar mico” com um estranho do que com a mulher dele e ainda perder a melhor parte da festa, rs.
Por fim, uma curiosidade: sabia que, tal como parece ser o caso do seu namorado (mas só um médico para confirmar!), a maioria dos homens broxam por fatores psicológicos, não físicos?
Assista a esse vídeo, mas principalmente, mande pra ele! Tenho certeza que irá ajudá-lo muito também: Broxei, e agora?!
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