Me lembro das vezes em que brincava com vocês, por sempre acreditar que 100% da população pode passar por uma melhoria extrema. Inclusive os presidiários.
Daí me vinham com exageros do “Bandido bom, é bandido morto”. Ou então do outro extremo do “Tá com dó? Então leva pra casa”. Mas sério, apenas vejam essa opção que existe no Brasil, mas que infelizmente é pouco divulgada e deem as opiniões de vocês a respeito.
Eu simplesmente amei e quis fazer a minha parte para levar essa – e outras ideias boas – para o máximo de pessoas possíveis.
PS: Um dia ainda quero ser amiga da Jout Jout.
7 Comentários
A minha opinião é assim…
Acho que um grande problema das prisões do Brasil é que não há muita separação entre os presos e além disso, as condições/estrutura são muito precárias tanto na prisão quanto depois para arranjar emprego. O ruim disso, é que as vezes um cara que é pego por furto simples sem mão armada acaba sendo jogado numa cela minuscula com mais 30 caras que cometeram crimes piores ou na mesma proporção e quando é solto começa a se envolver com latrocínio, crime organizado e etc. Primeiro, porque la na prisão ele é obrigado a fazer amizade e conhece muitas pessoas envolvidas em várias coisas e segundo que se ele já não tinha chance antes, depois que é preso, tem menos chances ainda de arranjar emprego.
Eu não acho que a bandido é vitima e nem que precisamos passar a mão na cabeça, mas realmente é esperto criar uma instituição que só serve para piorar as pessoas e juntar o crime organizado?
Não sei se essas APACs são a resposta, mas acho uma boa ideia criar uma segunda instituição que pegasse esse pessoal que cometeu crimes menores e lhe desse um pouco de estudo, ensinasse uma profissão para quem sabe criar uma luz no fim do túnel para alguns. Temos que lembrar que muitos presos são mendigos, noias e pessoas que não tem estudo e uma chance de “fazer o certo” é tudo que precisam.
Para casos mais extremos, acho que o sistema normal é o certo. Isso faria algumas pessoas não quererem passar do “limite” para se caso fossem presos e não caíssem no “inferno”, vulgo prisão comum.
Além disso, seria interessante criar um sistema que ajudasse esses presos a voltar ou entrar no mercado de trabalho, nem que fosse para trabalhos mais simples.
Falando desse sistema APAC, uma coisa que eu achei meio falha é essa necessidade de envolver família ou religião. No caso da familia, vai saber que tipo de ambiente esse preso passou e se caso a sua familia mais atrapalha do que ajuda. Ficar “preso” a ela pode atrapalhar mais do que ajudar. Já a religião deveria ser uma opção, não uma obrigação.
Exatamente, as vezes a pessoa nem era TÃO ruim, mas conviveu com gente péssima e deu nisso
E não adianta falar q ser humano não é influenciável, pq a gente sabe q até os mais espertos são.
Sem contar que o clima q eles vivem desperta ódio. Acho que até eu ficaria meio raivosa numa cela, sendo tratada que nem bicho, ou quem sabe, até mesmo estuprada (no caso principalmente dos homens).
“Mas ah, tem que pagar”
– É claro q tem. Tem que ter punição! Mas seria mesmo “a porrada” a melhor forma?
No meu dia a dia, salvo mais pessoas com conselhos, do que quando grito ou bato d frente com elas. Odeio briga, guerra, forçar pessoas. Pra mim tinha q ser tudo livre, mas sei que isso é utópico tb.
(Será q foi pq já briguei mt d porrada com minha irmã e traumatizei? kkk)
Enfim, uma vez um bandido foi me assaltar e eu bem loka comecei a conversar com ele. Um dia quero falar sobre isso, achei interessante aquele dia. E claro, não recomendo fazer oq eu fiz, eu q sou meio doida as vezes mesmo, mas vi um “ser humano nele” (óbvio que vi, né? kk). E Claro, não teria essa mesma coragem pra falar ocm um bandido da rocinha, por ex. rs.
Nessas horas eu tb penso na igreja evangélica, muita gente pode falar mal, mas sei lá como, desconfio que é a igreja que mais salva “bandido” e “gente ruim” no Brasil
Tem lá sua função, ainda que claro, quem não quiser não entra.
Sim, todo mundo pode ser influenciável muito mais se essa pessoa passou por algum tipo de preconceito, desigualdade ou algo do gênero na vida
Chega la, escuta que não tem mais futuro, sempre vai ser tachado de bandido que o policia só tem corrupto e nunca vai ficar em paz……complicado
“É claro q tem. Tem que ter punição! Mas seria mesmo “a porrada” a melhor forma?
No meu dia a dia, salvo mais pessoas com conselhos, do que quando grito ou bato d frente com elas.”
É então, também acho que porrada não é a forma. Bater não é medida de punição e sim uma forma da pessoa liberar a tensão dela, frustração (do guarda por exemplo) e se fosse boa mesmo, as crianças aprenderiam com isso, mas a real é que só ficam mais revoltadas e etc.
Acho que todo mundo tem seus direitos e a lei deve ser seguida, então se o cara fez algo errado que arque com as consequências…..mas as certas, não as que o guarda achar que ele deve no momento.
“Nessas horas eu tb penso na igreja evangélica, muita gente pode falar mal, mas sei lá como, desconfio que é a igreja que mais salva “bandido” e “gente ruim” no Brasil”
A Lu, sei la…….essas pessoas que se “salvam” depois são as mais julgadores, as que mais apontam o dedo, então sera que o problema só não se transformou? (claro a exceções…estou só generalizando um pouco)
De toda forma, não importa a religião….se a pessoa fizer bom uso e se tornar alguém melhor, mais respeitosa e justa com as outras….. ta valendo para mim.
“Porrada foi modo d falar kkkk”
Sim, mas falo também da violência pela violência……tipo, matar bandido ou fazer ele sofrer o mesmo que causou, essas coisas. Não adianta
“Eu tava dizendo d gente saiu da vida mesmo. Se saiu da vida “e tá metendo dedo pq acha q virou santo”, já acho “menos pior d ruim” do que estar matando e roubando ainda.”
Naquelas….a pessoa para de roubar na arma, mas vira pastor e começa a roubar de forma legalizada e sem imposto, hahahaha
Brincadeiras a parte, é……na igreja evangélica é que a tem mais “ex-alguma coisa”. Se eles estão melhores já não sei
“Daí quando estudo lei da atração, fico me perguntando se foi a igreja, ou a lei da atração que a igreja pratica e não sabe?”
Acho que mais de 90% dos bandidos não queriam ser bandidos se pudessem, mas por causa de falta de caráter, falta de empatia ou chances na vida e etc, recorrem a esse meio. Desse jeito, quando são presos e chegam no fundo do poço, se apegam na unica forma que eles acharem para voltarem a ser de bem e tentar “provar” que mudaram já que nosso pais é bem religioso.
Isso acontece mais nos casos que o cara que chegou no fundo do poço, mas não pegou tantos anos de prisão ou algo do gênero.
Esqueci de falar….
“Nossa, acho que vou virar evangélica! Ainda que sempre desconfie d quem seja religoso(a) demaisssssssss. Mas aí seria outro assunto .”
Normalmente os muito religiosos são os que seguem menos a religião, se faz sentido…rs
A mente precisa estar aberta sempre na minha opinião