Leitora: Tenho 24 anos e estou casada há 2 meses com um homem de 22. Depois de um mês que nos conhecemos, começamos a namorar e após um ano, engravidei e nos casamos. Ambos somos de uma religião conservadora e por isso só começamos a transar depois que ele descobriu que eu não era mais virgem. Ao longo do namoro, fui descobrindo as experiências sexuais que ele teve e isso me feria, pois eu também queria ter tido essa liberdade. Ele sabia que eu não gostava do passado dele, mas se gabava por já ter transado com várias e eu apenas com um.
Na cama, a iniciativa tinha que ser sempre minha e eu precisava me esforçar para me sentir satisfeita. Ignorei esse fato por querer ser melhor que todas as outras com quem ele já esteve. Às vezes pegava ele falando de outras mulheres com os amigos, como se ele fosse louco por sexo. Aguentei essa situação por um tempo até que tive a oportunidade de experimentar o sexo casual, que ele tanto se gabava. Gostei, principalmente porque senti que me vinguei dele, mas não achei tudo isso. Agora estou casada e o sexo está cada vez mais raro. Ele sempre tem uma desculpa ou faz só pensando nele. Será que o problema é comigo ou ele nem é tão ligado em sexo assim e só teve várias experiências (que não devem ter sido satisfatórias para as mulheres) para se sentir mais homem?
Adoro suas dicas!
Beijos
Homens que se dizem bons de cama, mas são uns bostas: que grande clássico, né minha amiga? kkkk. Parece até que a pessoa quer falar pra compensar o que já sabe que não tem kkkk.
De qualquer forma, nunca entendi essa competição que as pessoas têm em querer se mostrar como as mais fodedoras pirocudas do universo. Sexo a gente aprende com o tempo. Conexões de alma e amor pode ser que nunca aconteçam. Ou seja, se esses dois itens principais rolassem entre vocês, eu te daria a sugestão de falar delicadamente – e até um pouco sensualmente, que é para não ofendê-lo, rs – o jeito que você quer e/ou elogiar quando ele fizesse o que você gosta na hora do sexo.
Porém, posso estar errada, mas eu senti que entre vocês não rola nada: nem amor para valer a pena “ensinar o sexo perfeito”, nem o sexo para fazer valer a putaria em si e por si, nem a amizade para, quem sabe, vocês trocarem ideias diretas. Sendo assim, o que te liga a ele que não seja a religião e a teoria de um suposto “casamento de Deus” com moldes mais ou menos tradicionais, visto que nenhum dos dois eram virgens?
E sem querer te dar sermão, mas por que você se casou com um cara nessas condições? Por pressa? Pressão? E por que tanta gente religiosa finge que não dá tanto valor ao sexo, mas depois que se casa esse passa a ser um dos maiores problemas entre o casal? Sem contar que, quando rola amor, qualquer coisa é válida: inclusive as putarias mais fortes e ousadas que vocês puderem fazer kkk. Agora, se não tiver o básico da abertura do diálogo e todo mundo ficar chateadinho por uma coisa ou outra que for falada/ouvida, realmente fica difícil “mudá-lo” e te resta ouvir o que, em teoria, ele diz ser perfeito, mas que só as outras ganharam (pobre moço iludido kkk).
Quanto ao passado sexual dele, relaxe, ao menos você não se casou virgem e teve o seu passado também kkkkkk. Não que isso importe, mas digo porque vi que você ficou chateada por não ter sido a única da suposta penca dele, rs. Também não se preocupe em ser “melhor do que as outras”, mas sim em ser o melhor que você pode ser, sempre dentro dos seus limites. Até porque cada uma tem uma mão, uma cabeça, uma boca, não tem como ser igual kkk.
Minha opinião final? Não sei se você continuará casada, mas se continuar, aprenda a falar sobre o que você gosta e incentivá-lo, até porque você sabe que nenhum conselho te ajudaria mais no momento do que essa prática. Só por favor, não arrume mais filhos. Ao menos não enquanto você não tiver resolvido esse problema que, sim, pode ser simples, desde que a conversa seja leve, livre e aberta entre vocês.