Você se sente sozinho, acredita que todo mundo tem uma metade da laranja, menos você? E pior, quando você tenta, só aparece fracasso atrás de fracasso, até que você chega a cogitar a hipótese de passar o resto da vida literalmente na mão?
Tenho uma notícia boa e outra ruim para você: você já parou para pensar que a culpa é toda sua, não das pessoas que habitam o planeta? Explico melhor: do mesmo jeito que cada um tem sua própria digital, alguns vêm com ela podre. E aí, é claro que quem se lambuzou na lama sairá sujo mesmo. E a notícia boa? Calma que ela já aparece!
Você pensa que não, mas não só o seu subconsciente, como também as suas atitudes práticas chamam pessoas que, por mais que você diga que não quer, é o que no fundo você atrai por culpa única e exclusivamente sua. Seja porque você só dá chance para elas, seja porque (inconscientemente?) você pensa que não merece coisa melhor e aí acaba ficando com “o que tem para hoje” mesmo, ou até mesmo porque você pensa que é gordo demais, magro demais, alto demais ou burro demais, e pior do que isso: porque você já construiu um “padrão social de homem/mulher” que te faz acreditar que na realidade “ninguém presta” (“seu pai foi um traste, logo todos são”, e por aí vai).
O triste é que a partir do momento em que você acredita nisso, você joga merda no mundo e ela respinga em você. Como você encontrará alguém legal se você nem acredita que essa pessoa existe? Como você encontrará o certo se não tem coragem de abrir mão do duvidoso? Como você vencerá um concurso se você nem se preparou (emocionalmente) para ele? Há quem diga que não somos acostumados com a felicidade, e infelizmente às vezes desconfio que é verdade.
Você não precisa acreditar em Deus, basta acreditar na ciência: tudo se resume à vibração e energia: se você não souber como usá-las a seu favor, as consequências serão piores do que o pior destino que você imaginou para você mesmo.
Sem mais, vejamos 4 motivos que te fazem ser ímã de chave de cadeia:
Você não consegue sair das relações autodestrutivas
A pessoa te comeu e foi embora, só te procura quando convém, some aos finais de semana, não gosta de ouvir seus problemas e mais uma penca de coisas que faz até o seu lado burro e ingênuo ter certeza de que ela não te valoriza, mas mesmo assim você quer ficar na situação por um prazer sádico de que “estranhamente você gosta disso” ou até mesmo na intenção dessa pessoa mudar? Se sim, não se admire se se passarem 10 anos e tudo continuar exatamente como está, ou pior: ela já ter arrumado outra pessoa e no máximo te aceitar pra plano B, também conhecido como tapa buraco, submisso, bobo da corte, e em casos mais recorrentes: amante.
Semelhante atrai semelhante
Uma outra coisa bem comum é o famoso “procurar laranja em pé de abacate”. A pessoa vive em balada, bebe todas, beija até ponta de cigarro, transa de primeira, exercita o corpo mas esquece de que é o papo que conquista a longo prazo e depois não entende porque só arruma gente que a usa. Não adianta, em geral, gente do bem atrai gente do bem, gente festeira atrai gente festeira e, gente que não se valoriza atrai gente que não se valoriza. Por mais que a gente se engane uma vez ou outra pensando que o sapo era príncipe, se somos espertos e nos valorizamos, tão logo quanto percebemos caímos fora. Em outras palavras, se eu sou do bem, posso até pegar um traste pensando que ele era gente fina, mas a partir do momento em que eu percebo isso, eu vou procurar a minha turma, concorda? Já a mulher de malandro ou o “capitão salva puta” não: estes pensam que levam jeito para santo milagreiro (ou saco de pancada, sei lá) e acabam perdendo o tempo que não tem com quem não se importa com nada. O incrível é que eles – pessoas muitas vezes estudadas e inteligentes – juram que não entendem porque “só atraem esse tipo de gente”. Claro, você quer perder todo o tempo que tem conversando com quem não presta e depois vai reclamar que o bonzinho não veio puxar papo com você? Aí você se pergunta: como que eu quero encontrar maçã fresca em cesto podre se nem juntas elas andam?
Eu mesma, tenho uma colega (com essa não rola amizade, mas admito que faço questão de dar assunto para ela só para saber até onde vai a humanidade kkk) na academia que é uma pessoa extremamente mesquinha: tenta tirar proveito de tudo, não faz nada de graça por ninguém, mas quer que as pessoas deem mundos e fundos para ela. Resultado, ela sempre reclama que não encontra gente que presta. E aí eu pergunto: e gente que presta vai querer o quê com ela? Só se for dor de cabeça para ter que comprar paracetamol. A pessoa pensa que “o outro” não percebe quem ela é, mas percebe e cai fora. Na verdade, eu arrisco dizer que muita gente no fundo sabe onde está se metendo (seja algo bom ou ruim) e quando fica, fica porque quer. Além do mais, você não tem mais 5 anos de idade pra acreditar em Papai Noel e, se você for uma pessoa mala, no fundo você sabe que só atrairá outro mala como você, ou então pessoas com a autoestima tão baixa que aceitarão certos tipos de humilhações.
Seu currículo é fraco
Você quer encontrar um bom emprego ou passar em um bom concurso público, mas não quer estudar. Resultado: você não passa e acaba tendo que aceitar um empreguinho “marromeno”. Não importa se você usa a teoria do politicamente correto, mas no mundo real as coisas funcionam assim: o que importa é a lei do Darwinismo Social e da recompensa, ou seja, sobrevivem os mais fortes. E calma: o mais forte não necessariamente é o bonito, rico e gente boa, mas sim aquele que no final das contas compensa. Pense assim: ninguém é perfeito, se é assim, só nos resta tentar melhorar. Você se acha feio? Fora de forma? Pobre? Mal sabe falar o português, quem dirá outras línguas? Pois é, você tem duas opções: continuar como está e jogar a culpa no mundo, ou tentar agir pela lei da recompensa.
Você nasceu baixinho e acha que as mulheres não gostam disso? Ok, mas pense comigo: fora homens altos, quais são as outras coisas que em geral as mulheres gostam? Bom papo? Bons estudos? Educação? Família estruturada? Se você não pode ter uma coisa, tente agir para conquistar as outras. Não coloque a culpa nas mulheres, coloque em você pelo simples fato de que se você não pode mudar o mundo, ao menos você pode tentar mudar você mesmo, concorda? “Ah mas eu não quero me mudar. Quero morrer assim”. Ok, mas então se conforme de verdade, não vire aquela pessoa chata que resmunga o quanto sofre e o quanto o mundo é injusto. O mais importante é se decidir: se você tem preguiça ou não quer lutar, tudo bem, mas depois também não pode reclamar que não encontra alguém que preste.
Por fim e talvez o mais importante dessa questão:
Você não dá chance para quem merece
Seu melhor amigo(a) super gente boa te dá mole, mas você não quer, porque fora ter medo de perder a amizade, tem esse negócio do “bonzinho demais tira o glamour”. Ou então a pessoa nem é sua amiga, mas é super gente boa e sincera, tão sincera que já até admitiu estar gamadinha em você, mas aí desde que ela se revelou apaixonada você não quis, porque consciente ou inconscientemente ela perdeu o encanto.
Não adianta: se você não dá moral para as pessoas que têm grandes chances de serem “as certas” porque fica na esperança da errada se transformar na certa, é mais do que óbvio que você, na melhor das hipóteses, morrerá em péssima companhia.
É possível melhorar a qualidade dos relacionamentos do mundo, mas isso tem que começar por você. Não estou arrecadando doações, mas conto com a sua colaboração para isso acontecer (nossa,que piada podre kkk).
Boa sorte para todos nós!