Gente, esse post fica em homenagem à todas aquelas mulheres que sempre querem chegar, que sempre querem que o cara chegue, ou que ainda estão confusas a respeito disso. Também quero deixar claro que não estou do lado machista, feminista ou sei lá mais o que de “ista”. Pretendo falar sobre o que acontece de fato em detrimento de falar sobre a minha ideologia pessoal.
Tenho ouvido muito aquele papinho de macho preguiçoso que fala que a mulher tem mais é que chegar, e alguns inclusive falam que não chegam mesmo, que se a mulher também não chegar é culpa dela, já que ela “teria boca que nem ele”. Sem contar o uso e abuso do tal dos “direitos iguais”. O problema é que a grande maioria desses homens falam que gostam que a mulher chegue por igual motivo que elas querem que eles cheguem: medo de levar fora, passando assim o risco do levar ou não “o toco” para a posição de quem chega, e o que fica na opção de presa acaba ficando confortável com a situação de escolher “se pega ou não”. No fim, a grande briga por quem deve tomar a primeira atitude acaba recheada de interesse pessoal e insegurança em chegar vinda pelos dois lados. Meu voto é para voltarmos aos tempos antigos e posso explicar porquê.
Primeiro porque muitos homens adoram falar que a mulher tem que chegar, mas se a mulher chega a grande maioria não dá muito valor nisso, a chama de assanhada, oferecida, e até mesmo de cara de pau (podem falar isso simpaticamente também, chamando-a de corajosa). Sem contar aqueles que até falam que gostam que a mulher chegue, mas que ela tem que chegar com jeitinho, sem ser vulgar: mas esse sem ser vulgar deles não seria algo como dizer que ela tem que correr o risco que antes eles corriam, mas sem perder o “viés feminino e passivo de antes?”. Então isso não é bem chegar, seria só jogar uma olhadinha ou um sorrisinho de lado – mas chegar com o sentido literal que essa palavra tem acho que não! Assim, os homens que falam que gostam que as mulheres cheguem colocaram tantos poréns, que no fim nem é bem uma “chegada” que eles esperam delas, mas sim “uma pista”, “uma bola a mais”, que estaria longe de ser como os homens chegam, e sei lá se isso no final das contas seria chegar. Para tomar a atitude e ter o tão em voga direitos iguais, as mulheres tinham que chegar com a mesma coragem que os homens chegam, mas nem precisa falar que isso com certeza assustaria a grande maioria deles. O pior é que, depois que ficam com a menina que foi “alpha” e tomou a providência, alguns até querem repetir a dose (por motivos óbvios), mas falam que não dá pra levar a mulher muito a sério porque da mesma forma que ela chegou nele pode chegar nos outros,e nisso acabam desconfiados e inseguros em relação a manter a relação. Assim, nem precisa falar que a coitada da mulher moderna e de atitude que chega acaba saindo em desvantagem, mesmo que muitos ainda queiram acreditar – ou se enganar – que não.
Por que isso acontece? porque muitos homens, ainda que preguiçosos em chegar, continuam machistas, e no fundo (e as vezes até no raso), acabam dando mais valor naquela que se dá valor. Infelizmente, se dar valor pra MUITOS deles é não chegar e deixar que o homem faça todo o trabalho, ou chegar “com jeitinho”, como dito anteriormente. Eles reclamam e reclamam quando a mulher não chega, mas quando ela chega no fundo eles bem que preferiam ter chegado. Ainda que reclamem por sempre ter que tomar a iniciativa, muitos homens após se dar bem e ter fisgado o peixão bem que se gabam por ter levado o prêmio pra casa, e por mérito próprio!! – já que teriam feito o trabalho todo sozinho, em caso da atitude ter partido dele “macho alpha” e não dela.
O engraçado de tudo isso é que o apelo de muitos homens tem dado certo, e muitas mulheres estão chegando, quando não se jogando. Podem me chamar de machista, mas isso não é machismo, é realismo. A gente acaba levando prejuízo por chegar e aí, no fim, por mais que teoricamente haja riscos iguais pra ambos os sexos (tanto a mulher quanto o homem correm o risco de levar um fora, perdem tempo etc), o homem acaba saindo na vantagem porque, ao contrário do que ele provavelmente pensaria a respeito da mulher, esta dificilmente ficaria neurando pensando que ele é um “oferecido”, que “chega em todas”, e mesmo que neurasse, não o desvalorizaria a ponto de discriminá-lo, e até mesmo descartá-lo por isso (sim, parece exagero mas a mulher que chega muitas vezes é vista de uma forma não muito positiva).
Enfim, absurdo ou não, não é difícil perceber certa lógica nisso. Devo admitir que toda regra tem sua excessão, mas ainda assim,prefiro me garantir através da regra e soltar apenas olhares (risos).