Sabe aquele termo “viciado em sexo” que muitos pesquisadores e até mesmo nós já utilizamos aqui no blog?! Pois é… esse termo pode ser colocado em cheque graças a um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA) que comparou o cérebro de pessoas viciadas em drogas com o de pessoas que sofrem de hipersexualidade, ou seja, um interesse exagerado em sexo.
Na investigação feita por Nicole Prause, uma das idealizadoras do estudo, e sua equipe, foram analisados 52 voluntários (39 homens e 13 mulheres), com idades entre 18 e 39 anos, que disseram ter problemas para se controlar diante de imagens sexuais (vulgos “viciados em sexo”).
Num primeiro momento, os participantes responderam muitos questionários sobre diversos temas relacionados à sexualidade. Depois, a resposta cerebral dos participantes foi medida enquanto lhes eram mostradas imagens que causavam as mais diversas sensações, tanto agradáveis quanto desagradáveis, no que inclui pessoas cozinhando, corpos desmembrados e como não poderia faltar: cenas de sexo explícito!
Ao analisar as respostas colhidas a partir de pessoas tidas como hipersexuais, não apareceram diferenças relevantes em relação às que simplesmente gostam de sexo e tem uma libido mais elevada, sem vício. Para os pesquisadores, o fato de essas pessoas não conseguirem controlar alguns comportamentos sexuais tem mais a ver com o fato de serem pessoas compulsivas, ou seja, seria uma liberação do excesso de ansiedade acumulada.
No fim, a pesquisa levantou a seguinte questão: seria correto a hiperssexualidade ser classificada como vício ou seria apenas uma questão comportamental?
Pois é gente, será que agora ninguém mais poderá usar o tal do vício sexual como justificativa pela traição? Xii…
Fonte: BBC