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Home»Para pensar»Crônica de uma bipolar
Para pensar

Crônica de uma bipolar

Mariana MolinaBy Mariana Molina17 novembro 2013Nenhum comentário4 Mins Read
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Hoje nossa colaboradora que tem transtorno bipolar dividiu um pouco da sua experiência e superação com a gente. Obrigada!

Crônica de uma Bipolar

*********************************************************

Existem diversas partes de uma mesma história. Se vocês estivessem lendo essa história do ponto de vista de outra pessoa, ela poderia parecer completamente diferente. Porém essa é a minha parte da história e essa parte é sobre o compromisso de superar as dificuldades no meu casamento. Eu sei que todos os casamentos têm seus altos e baixos, mas na minha vida, altos e baixos são vividos de maneira intensa e extrema.

Vocês devem estar se perguntando o que poderia causar tantos altos e baixos, e a resposta é: sou bipolar. Uma pessoa com transtorno bipolar precisa trabalhar estratégias para controlar seu humor, seus impulsos. Uma forma simples de explicar o que acontece com um bipolar é: você pode acordar sem ânimo, sem energia, tão triste que sair da cama é uma luta, ou você pode se sentir tão confiante, provavelmente muito agressivo e tão cheio de energia que você nem precisa dormir. Sei que estou simplificando demais; é algo mais complexo que isso, mas, por hora, é essa intensidade excessiva que desejo que entendam.

É claro que é muito difícil viver com essa instabilidade e intensidade de sentimentos, mas conviver com alguém com esse transtorno também não é uma tarefa fácil. Então, como o amor sobrevive apesar de um problema tão grande?

Não há uma receita de bolo, cada relacionamento é diferente porque cada pessoa é diferente. Então, o que farei para responder essa pergunta é contar um pouco da minha história.

Eu tive algumas depressões ao longo da minha vida, mas quando conheci meu esposo, eu estava bem. Depois de poucos meses de namoro eu tive minha pior crise. Fui afastada do trabalho, não saía da cama e o que era de se esperar de um namoro recente é que ele acabasse enfraquecido nesse momento, porém não foi isso que aconteceu.

Meu esposo (na época namorado) acompanhou esse início em que fiquei distante dos nossos amigos e até mesmo dele e a decisão dele de ficar comigo e me ajudar fez com que se mudasse para minha casa. Quando ele veio morar comigo, eu ainda estava bem deprimida e, consequentemente, distante. Para resolver isso, no nosso caso em particular, buscar conhecimento e tratamento terapêutico foi de extrema importância. Eu tomo medicamentos com acompanhamento médico, faço terapia e, em alguns momentos, o Du (é assim que o chamo) fez terapia para lidar com os sentimentos dele também. Além disso, ele e meus pais participavam de um grupo para familiares onde minha psicóloga conversava com eles e os ajudava não só a conhecer a doença e compreender meus comportamentos, mas principalmente a lidar comigo de maneira saudável e que me ajudasse a melhorar.

Ter paciência em um casamento faz toda a diferença, tanto no dia a dia quanto em uma crise – principalmente em uma crise. Quando somos pacientes com nosso companheiro, conseguimos dizer para ele o que está no limite do que aceitamos de uma maneira que ele não fique na defensiva. Sair gritando e xingando porque ele largou a toalha molhada na cama de novo não costuma resolver o problema e ainda coloca o casal em uma situação de intolerância.

Eu costumava fazer de tudo um motivo para terminar com o Du. Eu fazia isso porque tinha medo dele se cansar e ir embora; sendo assim, eu adiantava o que eu acreditava ser um fim inevitável. Ele sofria muito com essas brigas e costumava me dizer isso de maneira calma e gentil, o que me ajudou a mudar.

De agressiva ou apática, eu passei a refletir sobre meus sentimentos e pensar bem antes de agir de maneira impulsiva. Hoje, ainda tenho dias que não quero levantar, mas sei que, por mais angustiante que seja esta sensação, isso vai passar e vou voltar a me sentir bem. Não deixei de ter altos e baixos, apenas passei a reconhecê-los antes que eles fizessem um grande estrago.

Nossa história tem suas particularidades, mas o que desejo que vocês entendam é que o amor pode sim sobreviver a tudo que possa acontecer e sei que isso soa piegas, mas não deixa de ser verdade. Relacionamentos existem e persistem porque nos comprometemos um com o outro, porque buscamos compreender e ser compreendidos com paciência, construindo uma história que supera as dificuldades e nos faz evoluir com a ajuda de quem amamos.

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Mariana Molina

Colaboradora do Pergunte a uma Mulher. 31 anos, enfermeira, esposa e diagnosticada com transtorno bipolar do humor. "Meu maior desejo é viver da maneira mais equilibrada possível. Me conhecer melhor foi a solução para me aproximar deste equilíbrio."

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