Hoje iniciamos uma série de textos que, permitam-me dizer, talvez sejam os melhores encontrados em relação ao tema da violência contra a mulher na Internet. Nossa colaboradora, que foi delegada e psicóloga, abordará as várias questões sobre o tema que vão muito além dos clichês sociais.
O intuito será não só o de ajudar a vítima da agressão e dar norteadores de como sair dessa, como buscará esclarecer ao público leigo os motivos que a levam a agir assim. Por fim, terá uma abordagem direta ao agressor, que talvez não entenda muita coisa sobre ele mesmo.
PS: Ainda que os textos sejam fundamentalmente voltado às mulheres, homens também sofrem agressões e falaremos sobre isso também.
Entre os textos que serão postados aqui semanalmente estão:
1- Como saber se você está em um relacionamento abusivo?
2- O que leva uma pessoa a permanecer em um relacionamento abusivo
3- Dicas práticas para te ajudar a sair dessa!
4- Um texto para que o agressor se entenda um pouco mais (sim, ele também precisa de ajuda)
Começamos agora?
Juliana era uma mulher como muitas de nós: criada com o carinho dos pais, estudou em boas escolas e desejava muito se casar e formar uma grande família. Com 20 anos, conheceu Roberto. Ah, o amor!!!
Nos primeiros meses de relação, Roberto sempre foi muito ciumento, mas utilizava o pretexto de ser “atencioso”. Com seis meses de relacionamento, viajaram pela primeira vez. E também foi aí a primeira agressão física. Segundo ela, Roberto havia ficado possesso. Afinal, como ela teve a audácia de dançar com outro homem? Ele chorou, pediu desculpas e disse que não faria mais. E não fez mesmo: durante um mês e 15 dias. A partir disso, as agressões foram constantes e cada vez piores. De alguma forma, que não me cabe aqui julgar, Juliana se achava merecedora daquilo. Até que em uma quinta-feira, até então como qualquer outra, recebo uma ligação: era a mãe de Juliana, dizendo que a filha não iria mais continuar em processo terapêutico. Juliana havia se suicidado.
Quando ouvimos uma história assim, o primeiro pensamento que surge é: “Como ela é burra! Por que aceitava isso? No mínimo, deveria gostar de apanhar”. Nesse momento, caro leitor, eu te faço um pedido: deixe cair as pedras que estão em sua mão e tente ampliar os horizontes do conhecimento. Isso vai te exigir um pouco de empatia e compaixão. Mas ao término dessa saga (um texto semanal nesse site, resultando talvez em três), valerá muito a pena. Afinal, sua mãe, sua filha, sua irmã ou até mesmo você ou seu parceiro, poderão precisar dessas informações: agora ou no futuro.
A violência doméstica, que é aquela praticada dentro de um relacionamento, pode se dar de várias formas. A primeira delas é a violência física, que ocorre quando há o uso de força física. São os famosos tapas, empurrões, socos, chutes, puxões, estrangulamentos, cortes ou ferimentos – com objetos ou armas.
Há também a violência sexual, que é quando o(a) parceiro(a) coage a outra parte a manter relações sexuais, forçar aborto ou impedir o uso de métodos contraceptivos, como o preservativo. E é importante entender que não importa se estão em “um caso”, se estão casados ou se são namorados: será violência mesmo assim.
Por último, existe a violência psicológica. Essa é caracterizada por ações que ferem a autoestima do indivíduo, por meio de humilhações, xingamentos, depreciações e críticas negativas. Em geral, são agressões de teor verbal.
Depois de tudo, a pergunta que fica é:
Como saber se estou em um relacionamento abusivo?
Há alguns sinais que Deus (o Universo, a vida, a energia quântica ou como queira chamar) nos dá para que possamos perceber se estamos, ou não, em uma relação saudável.
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Ciúmes e Possessividade
O indivíduo agressivo utiliza os pretextos de “cuidado, preocupação ou atenção” para controlar os lugares que você frequenta, as pessoas com quem sai e inclusive com que roupa? Liga com frequência anormal? Tem desconfianças e interrogatórios infundados? Te proíbe de visitar sua família ou só permite que o faça desde que ele esteja junto, inclusive em lugares que você deveria ir sozinha(o)? Fica nervoso ou instável quando sai com pessoas próximas a você? Se ele faz uso das frases “é porque estou preocupado com você” e “só faço isso para o seu bem”, fique atenta aos sinais!
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Comportamento Agressivo
Quando contrariado, o indivíduo agressivo tem “explosões” de raiva? Desconta de forma exagerada problemas em você? Desrespeita outras pessoas em situações do dia-a-dia? Já te fez sentir medo? Tem reações hostis quando algo sai do controle? Tem atitudes impulsivas com frequência? E principalmente: se ele faz (ou quando faz) uso de álcool, tem mudanças bruscas de humor? Fala exageradamente e depois alega que não se lembra?
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Agressão Verbal
A pessoa com a qual você se relaciona já te ameaçou, ainda que verbalmente? Frequentemente te humilha, inclusive na frente de outras pessoas? Te manipula para que você se sinta culpada(o) por algo que você não foi responsável? Essa pessoa fala com desdém de você ou da relação entre vocês? Repetidas vezes, você é colocada(o) em um nível inferior ao dele(a)?
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Irresponsabilidade
Em geral, a pessoa agressiva não se responsabiliza por seus próprios atos. Ela manipula a situação e age como uma vítima. Uma vítima de você. Nada nunca será culpa dela. Então se pergunte: você sempre se desculpa por ele, ainda que ele esteja errado? Sente vergonha de certas ações dele e acaba as justificando? Quando alguém questiona seu relacionamento, você fica na defensiva e fica irritada(o)?
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Histórico de Abuso
Você se relaciona com alguém que tem histórico de violência contra ex-namoradas(os)? Ou maltratou animais? Já esteve atenta ao passado dele? Trata mal os próprios familiares ou alguém supostamente querido? Desrespeita garçons e porteiros?
É minha amiga(o), considere esse texto como uma mensagem para mudar:
Homens ou mulheres, denunciem: Disk 180
Ou se quiserem apenas conversar, Disk 141: Telefone do CVV, que vale não só para quem sofre violência doméstica, como pessoas que estão sofrendo com depressão, vontades suicidas, etc.
Espero do fundo do meu coração que – sendo vítima ou não – você compartilhe esse texto caso sinta que alguém precisa dele.
“Somos poucas, mas todas capazes de mudar o mundo”
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Semana que vem falaremos sobre as causas/motivos que levam às mulheres + os homens a permanecerem em um relacionamento abusivo.
59 Comentários
Muito legal e por dois motivos:
O assunto e o fato da N. ter encontrado uma maneira de participar do blog, sem comentar.
Alias, seria muito pertinente abordar o tipo de violência que ocorre no mundo virtual também. A N. é um exemplo, dentre outros por aqui, que optaram por abandonar o barco, por conta das agressões que sofreram de “corajosos comentaristas anônimos”.
Mas fico muito contente com a tua participação, N., é um sinal, de que este ano que incia, apesar das nuvens pretas da situação brasileira e mundial, tem um movimento positivo, pelo menos no minimundo da Luiza. Tá aumentando os personagens. E estão falando!
ela saiu por causa disso?
diferente de quando vc bate o dedinho na mesa e sai xingando todo mundo, aqui é escrita, a pessoa tem muito tempo para repensar e não escrever certas coisas, se mesmo assim ainda postam já classifico como sub humano e definitivamente ficaria decepcionado comigo se permitisse que algum sub humano tivesse qualquer influencia em alguma ação minha, geralmente eu tiro onda, fico imaginando um chimpanzé gritando e batendo no teclado kkkkkkkk
Na maioria das vezes se não for gente que eu to sempre falando ou alguém novo nem leio!
Mesmo, aqui, sendo um mundo virtual, as nossas reações são reais, afetam mesmo. E pode acontecer de situações aqui que apertam certos “botões” das pessoas. É mais saudável se afastar, se a interação não está boa. Eu, próprio. já pensei em “pegar o boné”. Me perguntei em certas ocasiões: O que eu tou fazendo aqui? Mas refleti, se eu vim aqui é porque gosto, então resolvi não abandonar o meu espaço. O anonimato ajuda, podem chingar minha mãe, o que for… Basta manter a serenidade e aproveitar a oportunidade de “viver as fortes emoções do PAUM”. Só a Luiza pode correr com alguém, afinal este espaço é privado.
sim as pessoas devem fazer o que elas consideram mais confortável, porem pessoalmente não daria peso maior a negatividade, numericamente falando vc tem bem mais apreciadores (mesmo sendo pentelho eu to neste grupo ae rsrs) do que haters, diria que no mínimo uns 5 para 1 em proporção, se vc saísse por conta desse um, estaria dando umas 6x mais valor para cada hater, o que pessoalmente acharia injusto com os que gostam dos seus textos!
Viu pensar numericamente é bem mais fácil, não sei pq a galera não gosta, se bem que no meu caso deve ser 15 hater para cada 1 que gosta se é que tem alguém, mas como sou chato vou continuar uahsusua!
Quando eu pensei em sair, não foi pelos haters, mas pelo clima geral.
Não tenho interesse naquelas conversas circulares. Tem horas que enche o saco, e ficava aquela poluição toda, mas… segue a vida.
Pelo menos seria justificável neste caso, agora no dos haters seria vacilo!
dai vc ignora e o ciclo termina kkk
é q o povo quer conversar com eles, ai fode tudo MESMO e polui
e sempre, mas sempre ser otimista
é o velho lance do mil coisas boas te acontecem, aí tu fica pensando na uma ruim e desiste. Isso é fraqueza de espirito momentaneo q não podemos deixar acontecer (minha opinião, claro kkk)
gente eu fiquei essa semana inteira trabalhando das cinco da manhã até ás onze da noite,então eu não pude comentar,então eu chego aqui no meu glorioso e merecido dia de folga e descubro que até aqui tem o inferno dos haters….vixeeeeeeeee!!!! ¬¬
tem não, faz tempo que não aparecem
mas é normal, todo lugar na net tem kkkkkkkkkkkk Nem chamo mais d inferno, chamo de gente carente aí dá mais dó do que raiva (antes q tinha mais rainha kkkkk)
Carlos, na internet o que eu mais vejo são textos, vídeos, comentários, ou imagens que despertam certos gatilhos nas pessoas, que as fazem reagir de forma desproporcional com a pessoa.
Muitas vezes não é nem a pessoa a responsável mas o botão que foi ativado na pessoa.
Tipo um comentário sobre correr no parque, eu lendo acabo lembrando que tomei um tombo e isso me faz ficar irritado e desconto na pessoa que falou e não tem nada a ver com a situação.
Por mais que cutuquem nossas feridas, não vamos levar para o lado pessoal, vamos tirar um aprendizado positivo de coisas que podemos e até mesmo das negativas, elas podem servir de exemplo do que não devemos fazer, de como não queremos ser.
Na vida tem muita gente que se incomoda com os outros, se incomoda com o brilho dos outros simplesmente pelo fato de brilhar, de chamar a atenção, de se destacar de ser diferenciado.
Somos humanos, ficamos chateados com isso, mas não vamos deixar essas pessoas ganharem, dar o gosto da vitoria, não vamos fazer o jogo de quem nos provoca, de quem quer nos derrubar gratuitamente, porque o maior castigo delas é conviver com elas mesmas suas mentes, corações e sentimentos negativos.
Seguimos!
Não foi comigo.
Foi com a N. simplesmente um cara que apareceu por aqui para “causar” e respondeu um comentário ofendendo ela. Totalmente desproporcional.
Lamentável…
Eu acredito muito na vida, que caminhos aparecem, e de um modo a N, está conseguindo interagir novamente do jeito dela, isso é bacana!
O que não pode é perder a voz, se calar por causa de uma pessoa que teve uma atitude desproporcional gratuitamente.
Oi, Rogih! A situação aqui tratada do meu sumiço foi uma situação ocorrida algum tempo atrás. Os comentários de determinada pessoa me incomodavam, como você muito bem expôs acima, porque atingiam a minha própria ferida. Explicarei aqui, como eu já o fiz ao Carlos, o porquê disso.
Fui delegada e convivi por muito tempo num ambiente extremamente pesado e negativo. Quando decidi abandonar o cargo, não o fiz apenas no título. Decidi abandonar uma série de coisas que haviam me transformado. Uma das ações que tomei foi a de romper com qualquer pessoa que não estivesse aberta ao diálogo e se utilizasse de qualquer tipo de violência, inclusive a verbal. Isso foi mais que uma promessa: foi por minha sanidade mental.
Quando eu percebi no que alguns comentários se transmutaram, decidi parar de comentar. Veja bem, Rogih. Há certas coisas que são muito maiores que um jogo entre caça e caçador ou entre vítima e algoz. O fato de saber o meu limite e decidir respeitá-lo não é dar vitória ao comentarista em questão, mas sim o de exercitar minhas próprias medidas. Eu não sou apenas a comentarista N.S. E foi pensando nisso que decidi procurar outros lugares, que no momento estavam mais abertos.
Fiquei muito feliz em saber que seus limites (e sua paciência) são maiores que os meus. Espero que continue comentando por aqui. Afinal, seus comentários têm sido enriquecedores. Namastê! =)
Oi, N.S!
Muito obrigado por me escrever, gostei e estou ansioso por ler os seus textos viu!
Eu também tenho varias feridas, algumas doem diariamente que eu mantenho tudo relativo a elas trancado, em locais hermeticamente fechados e selados na minha mente.
Parabéns, por fazer o que o seu coração, o que sua alma te chamavam, te pediam a fazer no momento, romper com um passado doloroso é um ato de coragem e bondade com nossa alma e coração é abrir espaço nos jardins chamados presente e futuro, é ter fé em si mesma, na vida, no universo e dar o mergulho no escuro, acreditando que está fazendo o melhor por si mesma.
Atualmente estou em uma fase que já dura algum tempo de rompimento também, com pessoas e situações, sabe quando você no meio da escuridão consegue ver de relance, algumas faíscas de que esta deixando de ser você mesmo, de que está traindo sua natureza interna indo contra ela? então é bem por ai que eu estava indo, então precisei remediar e ainda tento é uma luta diária…
” O fato de saber o meu limite e decidir respeitá-lo não é dar vitória ao comentarista em questão, mas sim o de exercitar minhas próprias medidas.”
Também penso assim, N.S!
E eu fiquei feliz que tenha escrito o texto e respondido o meu comentário, pude aprender um pouco com você.
Para mim, que sou um leitor faz um bom tempo de alguns sites na internet é que eu sempre tive minha voz, e nunca dei vazão a ela, achei que minhas opiniões, meu olhar sobre o mundo não valiam nada, parece que por um tempo a opinião de anônimos e desconhecidos tiveram mais peso do que a da pessoa que está 24 horas por dia comigo, no caso “eu” mesmo.
Resolvi trocar a lente desses meus “óculos mentais”, e passar a enxergar as coisas de um novo modo, com nova atitude, estou tentando! como eu disse é um exercício diário!
O processo de comentar,para mim tem sido no minimo, de autoconhecimento, libertador, prazeroso, terapêutico.
“Fiquei muito feliz em saber que seus limites (e sua paciência) são maiores que os meus.”
Realmente o meu limite é uma promessa comigo mesmo de querer ser uma pessoa melhor, de evoluir, de acreditar que não tenho direito de descontar minhas frustrações nos outros e principalmente em quem não merece e de forma gratuita não tem nada a ver com a situação.
“Espero que continue comentando por aqui. Afinal, seus comentários têm sido enriquecedores.”
Obrigado! torço para que sempre que você se sentir confortável e tiver vontade faça o mesmo, suas palavras são importantes!
Namastê!!
Existem certos trabalhos que por mais que cada centavo seja gordo na conta corrente, eles sugam tudo o que temos de vida e sanidade…
Concordo com o que você disse Rogih. Quando eu conheci esse site (acho que há um ano e meio atrás) eu estava passando por dificuldades e ao ler algumas perguntas e conselhos dos comentaristas, pude perceber que havia sim uma solução para os meus problemas. Após ter passado essa fase difícil, passei a comentar no intuito de poder ajudar também, assim como um dia me ajudou.
Agora, uma coisa que percebo é que quando estou muito cansada, ou minha internet não está colaborando ou não estou bem comigo mesma, prefiro não comentar pois penso que talvez eu possa não transmitir algo bom. Eu já percebi muitos comentaristas aqui (isso há algum tempo atrás) que não estavam em um momento bom ou tiveram um dia ruim se ofendendo sem motivos, simplesmente por não estarem bem consigo mesmos, era nítido isso e eu concordo com o que você disse sobre não levarmos as coisas para o lado pessoal, mas infelizmente não é fácil enxergar isso quando internamente não estamos bem. Mas é como você disse acima: Seguimos!
Oi, Bia!
Que legal, que resolveu compartilhar um pouco da sua história, a cada comentário desse como o seu reafirmo a certeza de que não estamos sozinhos, que sentimos, que o que pensamos que é doloroso que a vida está nos fazendo passar o nosso vizinho, o nosso conhecido a pessoa que está do outro lado do computador também de alguma forma está passando, da um certo alívio de saber que, puxa então isso não está acontecendo só comigo, ufa!
Parabéns por enxergar e ter essa sabedoria interna, de perceber que cada pessoa, tem um tempo e um momento determinado e pela generosidade e altruísmo de perceber que quando não está legal, não está num bom dia e está sentindo que não vai falar nada de produtivo, vai explodir com o primeiro que aparecer, decidir se calar, não comentar no dia, deixar para depois, dar um tempo para você desaguar isso de outra forma mais positiva.
Quem dera mais pessoas como você, tivesse essa clareza de além de pensar no seu próprio bem estar, pensar no do outro, queria que a turma que explode fácil, tem pavil curto no trânsito ou em outras situações pensassem assim também rsrsrs.
Não levar para o lado pessoal tem muito a ver com se conhecer, saber o que você é e o que não é, ter várias camadas de proteção psíquicas, ter barreiras, tanques de guerra, estar calejado, ter a pele grossa uma verdadeira armadura.
Mas acima de tudo estar em paz consigo mesmo e quando se desviar do caminho e acabar levando tudo para o lado pessoal e tiver vontade de tocar o terror com todo mundo, lembrar que se desviou do caminho e que basta você voltar para ele, mesmo que devagar com passos de tartaruga, e com esperança que a vida segue, que novas coisas acontecem, que o fim pode ser um novo começo são ciclos então com isso tentamos seguir com fé e esperança…
Por isso eu estou começando a escrever seguimos as vezes 😉
Um abraço, seguimos!
Agradeço pelas palavras mas nem sempre consegui perceber. Houve uma época que eu cheguei a discutir com um participante daqui do blog (na época eu comentava como visitante pois não conseguia fazer a conta no disqus) e é complicado. Seguimos! Abraços.
seguimos!
E outra coisa q rola fazer, mas muita gente não faz é simplesmente IGNORAR
oq esse povo quer é q vc discuta com eles, se vc fizer isso, eles vão contaminar o site e te contaminar
se vc ignorar, vc ajuda o site e se ajuda. Falou uma, duas, a pessoa insiste em forçar ? Ignore, vcs não irão concordar mesmo e forçar uma conversa só vai te fazer mal. Oq fode é mt gente querer dar a última palavra, ai cagou tudo pq infinito
Quanto mais a pessoa percebe que está te afetando mais ela continua.
Quando você está ignorando a outra pessoa está gritando aos ventos e ela para.
Indo além, não ceda a chantagens, ou ameaças os opressores usam isso para continuar.
Você pode virar a mesa ou quebrar ela de uma vez.
Não dá para convencer o outro, mesmo se ele estiver errado e achar que está certo se estiver irredutível, vai continuar achando que ele está certo e você errado.
O que dá para fazer é dar o seu depoimento, sua observação sobre o assunto.
E entender o que o outro falar como informação.
o problema não é dar a ultima palavra, mas sim que palavra vc escolhe usar.
tem ou pelo menos tinha um monte de gente que entra na caldeira depois não aguenta o calor, falando especificamente da minha pessoa, se nunca falei nada com alguém é pq muito provavelmente nem leio o que a pessoa escreve, ae vem o cara cornetar, mas como dialogar comigo não é lá muito fácil, a pessoa apela pra ofensas e agressividade verbal o que é totalmente esperado, o problema é quando vem gente cobrir o cara que ofendeu né dona Luiza, kkkkkkkk, mas ta de boa para infelicidade geral também não vou sair pelo menos por hora!
acho que o problema é tudo, tem hora q não interessa a palavra q vc usa, vc e a pessoa não vão chegar a um acordo, ficam só se forçando pra ver quem tá mais certo, quem é mais inteligente, EU acho bobeira pura kkkkkkk
“Somos humanos, ficamos chateados com isso, mas não vamos deixar essas pessoas ganharem, dar o gosto da vitoria, não vamos fazer o jogo de quem nos provoca, de quem quer nos derrubar gratuitamente, porque o maior castigo delas é conviver com elas mesmas suas mentes, corações e sentimentos negativos.”
acabei d escrever algo a respeito acima e vi seu comentário, maravilhoso!
A internet me ajuda muito nisso, é q nem video do youtube, se eu for me ligar em quem fala mal, eu paro, se eu for me ligar em quem fala bem, eu continuo, e isso vale pra qualquer youtuber, qualquer trabalho, qualquer pessoa
é tudo questão d vc ser otimista ou pessimista perante a situação, d vc deixar a energia da pessoa te pegar ou simplesmente ignorar e se lembrar q existem outras q fazem bem
Verdade para te por para baixo tem aos montes, mas para por para cima tem poucas.
Na academia por exemplo uma moça é cabeleireira, eu disse para ela que comprei uma máquina de cortar cabelo e eu mesmo estou cortando o meu cabelo, é um corte simples não é difícil e eu economizo no corte, ela comigo me ouviu bem, com empatia e tudo mais.
Nisso uma outra colega disse que estava pensando em fazer um curso de cabeleireira, então ela disse para ela que ela não devia fazer porque está muito difícil, que esse ano vai ser pior que o ano passado.
Eu fiquei pensando, mas se ela for boa no que faz nunca falta serviço, se ela divulgar for diferenciada.
Essa moça reclama de tudo, o treino dela é o mesmo, os mesmos pesos, e ela só reclama que não está evoluindo lá, é complicado a cabecinha da pessoa.
É muito ruim você passar negatividade para os outros, eu mesmo não consigo dormir de noite e ficar em paz comigo mesmo.
Tem coisas que quando eu estou negativo não saem nada.
Outras coisas eu posso até estar inseguro, não saber mas se eu estou positivo, pensando vamos tentar, se não der certo fazemos novamente, as primeiras vezes vão sair ruim é normal então vamos calibrado, melhorando com o tempo, vamos ter calma e paciência, um passo de cada vez (como se eu fosse outra pessoa dizendo isso para mim), e fica mais fácil.
ou seja, tudo depende do ponto d vista e da forma q levamos as coisas q nos falam #fato
Eu diria que esse site me ajudou a ter MUITO autocontrole
tava falando ontem com uma amiga sobre isso, é muito fácil dizer que tem autocontrole, que tem calma, que tem paciência, que respeita opinião do outro, etc. O difícil é saber aceitar tudo isso e ainda ficar EM PAZ
coisa que confesso que só consegui depois de uns anos de site kkkkkkkkkkk
hoje tá tudo bem, se uma pessoa entrar aqui e me xingar, não vou gostar, ok, mas ignoro e consigo ignorar de verdade. Agora deixar de voltar aqui seria tipo como deixar o mal vencer o bem, que é oq por sinal, tá acontecendo mt no mundo e me preocupa.
Muito bem, Luiza!
Eu tenho procurado usar uma linguagem não violenta, tentar abrir as conversas em vez de fechar, já ouviu falar de cnv?
O que eu não gosto é pessoas que só falam com você porque querem refutar seus argumentos, usam estatísticas links de sites, só pelo prazer de te derrubar.
Ninguém é dono da verdade, todos podem ter pontos de vista diferentes, outras percepções isso é normal.
Mas da para falar com jeito, sem ofender num clima de aprendizado ” sem valer nota”.
Aprendemos mais com debates saudáveis do que com opiniões aleatórias que as pessoas dão sem pensar, e querem obrigar aos outros a aceitarem na marra.
Quantas vezes eu já tive uma posição sobre um tema e depois de ler alguns comentários e refletir um pouco sobre o assunto não mudei, abandonei o que pensava porque já não me identificava, acho isso saudável.
Seguimos!
s2 s2 s2 s2 simmmmmmmmmmmmmm! concordo
mas ela não saiu do blog, ela aparece aqui as vezes, o texto ficou por NS por alguns outros motivos mesmo =)
só que o mais importante está nele, a informação s2
Sim, na verdade ela não se mostrou não foi nem bem por ela mesma, mas sim por outros motivos
massssss, o mais importante ela nos deu: sua sabedoria e um texto maravilhoso s2 s2
Texto de utilidade publica! Parabéns pela iniciativa de escrever ira ajudar muita gente a desconstruir esteriótipos, conceitos e a se libertar das amarras dessas prisões!
Eu já fui vitima de violência psicológica, foram mais de vinte anos, minha mãe sofreu violência psicológica, agressões verbais durante 28 anos.
Ás vezes eu me lembro de algo, vem o filmezinho na minha cabeça, e a briga do eu de hoje querer interagir naquela situação do passado e ajudar o eu do passado, queria ter uma maquina do tempo nessas horas…
Não tenho maquina do tempo, mas tenho uma certeza a de que não quero estar mais no papel de vitima, quero ser o protagonista da história chamada minha vida, fortalecer a minha autoestima cada vez mais, não digo que quero ser uma pessoa boa que faz o bem, mas almejo pelo menos não fazer o mal que já é uma grande coisa.
É muito fácil para quem está de fora da situação, falar o que a outra pessoa deve fazer, mas a pessoa não sabe se a outra possui as estruturas internas para suportar a mudança ou conseguir mudar o paradigma, resinificar, mudar o comportamento.
Podemos nós reeducar, aprender novas coisas, dar novos significados a nossa história.
Relacionamento não é opressão, não é violência, quem está em uma dessas saiba que não é por amor, pois o amor é justamente o contrario.
Sou a favor de tratamento igualitário, para todas as pessoas, sejam pessoas cis, pessoas trans, pessoas negras, pessoas brancas, pessoas imigrantes, simplesmente pessoas…
Não se calem, busquem ajuda, ninguém vem para vida para sofrer!
e vcs foram vítimas da mesma pessoa? =(
Sim, foi um saco.
Só fui descobrir o que é autoestima depois dos vinte, fora tudo isso que passamos em família, teve o bully na época da escola, tudo isso só me jogava para baixo.
Tive que reaprender muita coisa, tentei ir muito pela cabeça dos outros, e ir por padrões, muitas idéias que eu tinha como certas eram disfuncionais.
Tipo quando estamos acima do peso e fazemos uma R. A, reeducação alimentar só que dos pensamentos e jeito de ver a vida.
Foram muitos episódios, que me derrubaram e outros que me fizeram subir.
Com o tempo eu posso ir contando alguma coisa.
Eu vou seguindo minhas lutas, com esperança, isso que é o mais importante 🙂
sim, pode escrever sobre isso tbm, talvez ajude outras pessoas
mas enfim, é triste, o bom é q como superou, quem sabe tem alguma dica pras pessoas!
Gostei do texto. Aguardo os próximos e espero mesmo exercitar minha empatia e compaixão. Às vezes, a ânsia por justiça nos faz injustos.
“Às vezes, a ânsia por justiça nos faz injustos.”
Isso é muito verdade! Tem horas que as pessoas parecem que tiram do bolso uma régua e querem usar ela para nivelar todas as outras pessoas, mas passar essa régua e nivelar de acordo com as medidas deles, o que acham certo e isso sempre acaba sendo muito invasivo e dando errado.
– Fulano é assim ele é muito justo… Mas que justiça é essa? será que o fulano não passa de um daqueles garotos donos da bola que se a brincadeira não for do jeito dele não tem brincadeira?
Fico pensando nisso também às vezes…
É isso mesmo, Rogih. A injustiça começa quando, indignados, responsabilizamos a vítima.
infelizmente não me sensibilizo por grande parte desse casos, por 2 motivos básicos
1- erro de avaliação, algo do tipo Maria conhece Pedro, Pedro é uma cara maravilhoso, mas perde o controle muito fácil inclusive já agrediu animais.
fala serio mostrou traços de agressividade extrema com outras pessoas do convívio ou animais recomendo cortar qualquer relação com gente assim, se insistir achando que com vc será diferente vai ser aposta e apostas vc tem no mínimo 50% de chance de perder.
2- serio nem tenho um nome exato pra um certo tipo de atitude seria algo do tipo comportamento autodestrutivo terceirizado! como exemplo teve um caso que vi no Datena, o cara jogou ácido na mulher depois de sair da UTI provavelmente desfigurada, em entrevista com o Datena a mulher afirma que perdoava o marido e que iriam voltar.
enfim, mesmo sofrendo de uma enorme falta de vontade de viver, enquanto eu estiver por aqui não vou permitir agressões principalmente físicas de ninguém!
Paulo,
hoje eu tava em casa em determinado horário, ia fazer um pouco de exercícios físicos, peguei um programa de exercício na internet tem um tempo e ponho na tv e vou fazendo, até ai sem problema nenhum to em casa, não to incomodando ninguém, beleza né?
Ouço uns gritos altos da vizinha da frente, a mulher é meio barraqueira, outro dia já saiu no tapa com uma parente dela na rua, puxando cabelo e tudo mais.
O que acontece tem um monte de parentes na casa dela e ouço ela gritando com uma criancinha pequena, e pega um chinelo e bate no menininho eu ouvi as chineladas da minha casa e tem a rua de distancia.
Eu confesso que por alguns segundos, milesegundos, frações de segundos eu tive vontade de quebrar os dois braços dela e tacar um tijolo na cabeça dela para ela nunca mais fazer essa violência com ninguém a criança chorava e gritava, tinha adultos perto e nada.
O vídeo me despertou o pessoal já estava no chão fazendo os exercícios e eu em pé, então fui pro chão e segui os exercícios.
Não gosto de ver agressões físicas ou coisas do tipo só em filmes e series na ficção ok, mas na realidade eu detesto.
Eu sei que por maiores que sejam as travessuras das crianças, é com conversa e não com brutalidade que se educa.
Sei que crianças também esquecem rapido, o menininho deu um tempo já estava rindo com outro parente.
Mas sabe eu não esqueço e se eu já não tinha vontade de falar bom dia para ela, agora ficou menos do que negativa a vontade.
Essas coisas são um droga, esse trecho que escreveu que me fez lembrar disso de hoje:
“estiver por aqui não vou permitir agressões principalmente físicas de ninguém!”
Seguimos!
então considero agressão física total perca da razão é claro que se partir pra ela vou revidar na mesma proporção, mas posso dizer que nunca comecei uma briga física. É triste ver casos de agressão principalmente contra a mulher em que ela acha que mereceu!
Nessas horas, vemos mulheres lindas, maravilhosas, verdadeiras Deusas murcharem, se oprimirem, fisicamente e mentalmente, aparentam bem a dor e sofrimento perdem aquele brilho no olho, é triste mesmo de se ver!
E então a culpa é da vítima por ser ingênua, dependente emocional, facilmente manipulável ou quem sabe por ter sofrido alguma ameaça e ter medo? Ou mão ter pra onde ir, não ter suporte emocional..por favor, um pouco mais de empatia seria super bem-vindo. ;/
Parabéns N.S. pelo texto, vou tirar uma cópia e dar para minha cunhada, pois na semana passada ela e o marido brigaram e parece que eles se agrediram tanto verbalmente quanto fisicamente e tudo isso devido ao vício do meu cunhado, pois ele bebe demais e muitas das vezes acaba se descontrolando.
Oi, Bia. Sinto muito pela sua cunhada e pelo marido dela. Continue acompanhando. Os próximos textos irão falar sobre o porquê dessas situações. E, claro, dar uma luz sobre o que fazer… Namastê!
Sim, no que tiver ao meu alcance eu estou disposta a ajudar sim. E já estou ansiosa pelos próximos textos. Obrigada por compartilhar de suas experiências.
Olá N.S. Gostaria de dizer como ficou a situação entre os meus cunhados depois que houve a agressão física entre eles. Como quem começou a agressão física foi meu cunhado (foi a primeira vez que ele bateu nela em 8 anos que estão juntos), minha cunhada foi prestar queixa, fizeram alguns exames nela e semana passada foi uma oficial de justiça e ela pediu para meu cunhado se retirar da casa. Meu cunhado achou que era brincadeira e quando a oficial disse que era sério mesmo, ele saiu e foi para a casa da minha sogra. Ele ficou bem sem graça diante dessa situação e espero que tudo fique bem.
Bia, que legal o que você vai fazer pela sua cunhada tentar ajudar ela!
Se você me permite uma observação, ela pode estar muito sensível e fragilizada por toda essa situação.
Se for possível, tenta mostrar o texto para ela com calma, como um convite, de uma forma gentil e tranquila sem forçar.
Às vezes queremos muito ajudar alguém e no momento a pessoa está tão envolta na sua própria dor que se fecha e não aceita a ajuda e acaba entendo o que seria uma ajuda, um apoio, algumas palavras de consolo, como ataques, jogar sal na ferida, ofender e por ai vai!
Queremos ajudar e acabamos atrapalhando ( mas sinceramente não acho que seja esse o caso, então vai na fé!)
Mas, só pelo que você escreveu no comentário da para saber que você vai com jeitinho.
Boa sorte, para ela e você!
Olá Rogih, muito obrigada pelas dicas. Uma das coisas que eu sei é que ela gosta muito de ler, tanto jornais, quanto livros, então acredito que isso já é um ponto positivo. A minha maior dificuldade em conversar com ela é porque quando ela começa a contar os problemas, ela não para de chorar. Acho que chorar faz bem, mas acho também que é preciso tomar alguma atitude mediante os problemas porque senão eles ficarão ali, sem resolução.
Oferece um ombro para ela, um ouvido humano, usa empatia, deixa ela chorar o quanto precisar faz ela saber que você está do lado dela.
Eu também concordo sobre tomar atitude
O lance dela ler é positivo, torna tudo mais fácil.
Tipo, eu tava navegando, e vi um texto e na hora lembrei de você, queria te enviar para você ler, acho que iria te ajudar,ia ser legal,mas se não quiser tudo bem não vou ficar chateada, se quiser ler ele vou estar pronta para te enviar…
Te respondi outro comentário, agorinha pouco 🙂
Olá Rogih, sim, vou fazer isso mesmo, obrigada. Obs. Desculpe a demora em responder, mas é que eu estava sem internet. Abraços
Nossa, que triste =((((
peça pra ela passar aqui durante todo esse mes, serão 3 ou quatro textos semanais, bem aprofundados sobre o assunto, tenho certeza que irão ajudá-la!
Pois é Lu, muito triste mesmo. Então, ela não gosta mundo de acessar a internet, por isso vou ir imprimindo cada texto e levando para ela ler. Espero poder ajudá-la de alguma forma. Abraços
tbm espero =((((((
Super interessante mesmo… existia uma cômoda falta de empatia mesmo em afirmar
“Ah que burra, curte apanhar…” Mas em muitas das vezes pouco sabemos qual a situação de desamparo e isolamento em que a pessoa se encontra, sufocada e desesperada…
AH parça claro que tem vários tipos casos, mas não sei se todos se enquadram em apenas falta de empatia, não vou pagar de compreensivo falando que não julgo, pode parecer bobo mas acho que as pessoas deveriam ser mais como o Batman, tipo qual e a pessoa que o Bruce mais confia e acha eticamente correto? Sim e o Clark/Superman porem a kriptonita não sai do cinto dele sobre qualquer hipótese.
além disso não consigo nem imaginar a ideia de uma pessoa aceitar ser vitima de agressões, com uns 4 ou 5 anos de idade era minha mãe vir com chinelo ou cinto que eu juntava a vassoura ou ate faca em alguns casos, agora imagina eu depois de adulto e se quiser um exemplo feminino minha irmã é igual
falar que é pq gosta é forçado, mas considero sim que faltou coragem em algum momento o que veio depois foi consequência!.
Então cara… mas nem todo mundo é igual ao batman… e nem todo mundo reage a um problema da mesma maneira…
Engraçado que mesmo não aceitando a agressão física da sua mãe…. em um outro episódio passado eu lembro que você se conformou com uma determinada situação a qual determinadas pessoas não abaixariam a cabeça…
É interessante pensar nisso, porque ninguém é indestrutível e resistente em todos os aspectos…
sim tem muitos tipos de pessoas, eu particularmente não arrisco na sorte e independente de ser boa ou ruim defendo minha existência.
Acho que até sei de qual caso, não considero ser a mesma coisa, como te disse em uma outra ocasião, era algo que afetaria outra pessoa, minha prioridade sempre será as pessoas que eu gosto, logo não me conformei apenas optei pela ação que causava menos problemas a quem considerava mais importante.
minha vó mesmo era vitima de abusos e em mil novecentos e antigamente, ninguém tava nem ai pra mulher, portanto não tinha lá muitas opções, ela poderia simplesmente sumir, mas isso significaria abandonar meu tios então ela optou por permanecer naquela situação!
agora hoje em dia a pessoa pode muito bem pedir ajuda os pais e por a swat nas costas do cara, mas não fica ae levando soco e achando que o cara ta certo até aparecer morta!
é o que eu te contei… julgar um caso de fora com uma solução simplista é fácil… é como o caso da sua avó… haviam mais questões em jogo… existem casos e casos… e acredito que dificilmente pra quase nunca, alguém vai embarcar numa relação pra querer sofrer humilhações e espancamentos…
Há seis meses atrás me separei e meu relacionamento era abusivo, tanto da minha parte quanto da parte dela, pois muitas vezes a agredi verbalmente, nunca fisicamente, e em muitas fui agredido verbalmente e fisicamente, mas nunca revidei. Achava que tinha casado para viver para sempre, mas no meio do caminho aconteceram coisas que fizeram com que o casamento, o amor, a auto estima dos dois acabasse e por isso resolvemos terminar. Vejo agora que nosso relacionamento nunca tinha sido bom para ambos e tomamos a decisão de nos separar muito tarde, mas graças a Deus hoje estou bem e acho que ela também está e aprendi com meus erros, com os erros dela e espero não cometê-los com outra pessoa.